“É um encontro de oração”, diz frei Anhat
“O evento é um encontro de oração”, diz Frei Anhat, um dos organizadores do Aparição da Mãe Divina, e monge da ordem Graça Misericórdia; ordem que se define como monástica, de caráter filosófico, religioso, ecumênico, e que não constitui nem segue religião alguma.
A organização do evento, que já aconteceu em diversos pontos do Brasil e da América Latina, espera cerca de 2.500 participantes: “A cerimônia é simples”, explica o frei: “Quanto mais unido e afinado na oração está o grupo, percebemos que mais condição ela tem de se aproximar”.
Ele afirma que, durante o evento, a maior parte das pessoas relata a sensação de estar envoltas em uma atmosfera de paz e de silêncio: “Algo que não é muito comum na nossa vida hoje”, ressalta o frei, e completa: “Por vezes reunimos mil, duas mil, três mil pessoas em uma grande cidade, as pessoas vindo daquela rotina de trânsito, do trabalho; acabaram de ter um problema, de discutir com o familiar, com o chefe, e, de repente, num espaço de tempo de uma hora, uma hora e meia, percebemos todas aquelas mentes e corações unidos, em silêncio”.
Para cada um, diz, a experiência da aparição acontece de maneira diferente: “As pessoas não devem ir ao evento com a expectativa de ter sensações físicas, como visões ou aromas. A verdadeira tarefa que Nossa Senhora está tentando fazer conosco é espiritual, é na consciência. O propósito de Deus para a humanidade é que pudéssemos viver nesse planeta uma vida mais elevada, mais fraterna, crística, e como nos distanciamos muito desses valores e princípios, muitas vezes foi ‘necessária’ essas aparições, justamente pela falta de fé”.
Segundo o frei, muitas pessoas comparecem ao evento por estarem com algum tipo de problema: “E, de repente, elas saem dali com a resposta que precisavam, algo que é sentido internamente. De fato, acontecem muitas coisas durante a aparição, mas não é o ver, o perceber um movimento que vai nos confirmar a presença dela, pois ela diz que já está em nossos corações”.
Segundo ele, muitos vão movidos pela devoção, mas também aparecem os curiosos, os céticos que vão para conhecer a história: “E é aí que acontecem as grandes surpresas”, diz.
O evento, que começa às 17h30 no Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro, é aberto ao público.
