Escolas da rede municipal organizam mobilizações
Em diversas regiões da cidade, alunos, pais e professores de escolas da rede municipal de ensino de São Carlos, participaram de atividades organizadas para chamar atenção da comunidade para problemas ambientais que as cercam. As ações envolveram plantio, limpeza de terrenos, panfletagens no entorno das escolas com esclarecimentos especialmente sobre a questão da correta destinação do lixo.
As atividades deveriam ter acontecido paralelamente à Conferência da ONU Rio + 20 e ao evento municipal EA 2012, mas foram adiadas devido à chuva. Foram organizadas pela Secretaria Municipal de Educação, no âmbito do Programa de Educação Ambiental na Rede de Ensino (ProMEA na Rede) e do Programa Escola Nossa, a partir do trabalho de mobilização das Educadoras Ambientais Locais e Gestores Comunitários. A parceria com a Coordenadoria do Meio Ambiente e Secretaria de Serviços Públicos foi essencial para a viabilização das ações.
Na Emeb Janete Lia, no Pacaembu, foi feita a limpeza e o plantio de mudas de árvores na área em frente à escola, onde a comunidade deposita entulhos. Foi instalada também uma placa para sensibilização, confeccionada com desenhos e frases produzidas pelas crianças, e organizada uma passeata com distribuição de folhetos para sensibilização da comunidade.
Os alunos da Emeb Maria Ermantina, no Botafogo, fizeram a coleta simbólica de resíduos no entorno da escola, além da distribuição de folders confeccionados pelos alunos com informações sobre o PEV (Ponto de Entrega Voluntária) da escola e os Ecopontos.
Na Emeb Angelina Dagnone de Melo, no Santa Felícia, foi realizada a revitalização do beco, próximo a escola, por onde os alunos passam. Foi feita a limpeza do mato, pintura dos muros e grafitagem a partir de desenho das crianças, além da instalação de faixa para sensibilização da comunidade.
No Cemei Octávio de Moura, no Jardim Cruzeiro do Sul, foi realizada uma passeata no entorno da escola envolvendo alunos, professores e pais. Os alunos fizeram desenhos para o panfleto que foi entregue à comunidade. Também foram entregues os folders dos Ecopontos.
A Emeb Antônio Stella Moruzzi, localizada no Tangará, realizou passeata envolvendo algumas turmas da escola, distribuição de folhetos sobre a coleta seletiva na escola (resíduos sólidos, óleo e pilhas), e a instalação de uma faixa informando que a escola é um PEV de resíduos.
O Cemei Monsenhor Alcindo Siqueira, no Santa Maria, organizou junto com as duas outras escolas da região, caminhada para ocupação simbólica e instalação de placa em terreno onde será implantada uma Horta Comunitária que envolverá a toda a comunidade escolar da região.
No Cemei Maria Lúcia Marrara, no Santa Felícia, foram plantadas 8 mudas de árvores na frente da escola envolvendo os alunos da fase 6, que irão se responsabilizar pelos cuidados e acompanhar o crescimento das árvores.
Já o Cemei José de Brito, de Santa Eudóxia, fez uma passeata e a entrega de sementes de girassol com mensagem e porta trecos confeccionados pelas crianças utilizando garrafas pets, além de plantio de flores com as mães e contação de história com as Gestoras Comunitárias.
Na unidade II da Emeb Maria Ermantina, no Jardim Zavaglia, dando continuidade a um trabalho que vem sendo realizado no bairro, foi feita uma passeata com distribuição de folhetos produzidos pelos alunos para sensibilização da comunidade sobre a limpeza do bairro.
Já a Emeb Arthur Natalino Deriggi, localizada no Cidade Aracy II, organizou um passeio e distribuição de sementes de girassol para a comunidade.
As informações aqui apresentadas referentes a Emeb Profª Angelina D. de Melo deveriam estar presentes também na reportagem da página B2, publicada na edição de hoje 05/07 ‘Crianças da Emeb transformam a paisagem do bairro’. Isso daria mais condições para que os leitores tivessem uma visão mais próxima do que aconteceu, afinal, embora na página ao lado exista a informação de que as crianças do Angelina trabalharam pela revitalização do espaço próximo a escola (Rede municipal organiza mobilização em prol do meio ambiente), para quem lê sem conhecer nada do processo que aconteceu lá fica dificil entender que se trata da mesma ação.
É importante deixar claro que está visão fragmentada apresentada no jornal silencia um aspecto fundamental, que não deve ser apenas reconhecido mas também valorizado: essas ações só foram possivéis pela articulação do trabalho desenvolvido em parceria entre Mais Educação e Educação Ambiental, que buscam o envolvimento de toda a comunidade escolar.