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Medicina da UFSCar faz assembleia e mantém greve que já dura 63 dias

17/05/2013 11h20 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Medicina da UFSCar faz assembleia e mantém greve que já dura 63 dias

Os estudantes do curso de medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizaram uma assembleia, na tarde desta quinta-feira, 16, e decidiram manter a greve que já dura 63 dias. Eles irão aguardar que o projeto aprovado que regulamenta a atuação de médicos preceptores, que orientarão os alunos nos postos de saúde, seja assinado pela Prefeitura e entregue à universidade.

“O edital não será aberto enquanto o projeto não for assinado pelo prefeito. Então iremos aguardar para termos essa garantia. Assim que isso ocorrer, faremos uma busca ativa por médicos especialistas para as preceptorias”, disse a estudante do quarto ano Ana Flávia Marcelino Riccetto.
A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que ainda não há uma previsão de quando os especialistas começam a trabalhar, pois isso depende de medidas burocráticas para contratação dos profissionais.

Segundo a aluna Ana Flávia, os estudantes estão acompanhando os trâmites do processo e assim que o documento chegar à universidade uma nova assembleia será marcada para tentar por fim à greve.

Os alunos dizem que a UFSCar garantiu que as atividades relacionadas ao curso durante esse período de paralisação serão repostas. “Temos tudo protocolado e assinado pela pró-reitoria de gradução”, relatou o estudante do terceiro ano Tulio Bícego Vieitez.

Votado em turno único e aprovado por unanimidade na última terça-feira, 14, pela Câmara Municipal, o projeto teve concordância do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindispam), após consulta aos médicos da rede municipal.

 

GREVE – Os estudantes de medicina da UFSCar entraram em greve no dia 15 de março, já que havia falta de estrutura para continuarem o curso. Estágios paralisados nos postos da cidade, falta de professores, atraso na entrega de laboratórios e internatos em outras cidades foram os principais problemas apresentados. Os estudantes cobram um posicionamento do Ministério da Educação (MEC) sobre a situação.

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