Metalúrgicos assinam Convenção Coletiva de Trabalho
Documento abrange a base dos metalúrgicos cutistas do Estado de São Paulo
A Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM/CUT-SP) assinou na quarta-feira (14/10), as Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) com as bancadas patronais do G2 (Sindimaq), Grupo 2 (Sinaees), Grupo 3 (Sindipeças), Grupo 3 (Sindiforja / Sinpa); G8.2 (Sicetel / Siescomet), G8.3 (Simefre Siamfesp Sinafer), Fundição (Sifesp), Sindicel e Sindratar.
O documento abrange a base dos metalúrgicos cutistas do Estado de São Paulo. No total, são cerca de 150 mil trabalhadores beneficiados, em 14 sindicatos pertencentes a Federação. Na categoria metalúrgica em São Carlos, serão cerca de 8 mil trabalhadoras e trabalhadores contemplados com a assinatura das CCTs.
A FEM-CUT/SP representa cerca de 185 mil trabalhadoras e trabalhadores metalúrgic@s no Estado de São Paulo. A Diretora da Mulher e vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, Ceres Lucena, fala da dedicação para conquista desta data-base. “Foi com muita dedicação e empenho dos nossos dirigentes sindicais que conseguimos avanços nesta campanha salarial. Não há conquista sem luta, não há avanços sem organização”, destacou Ceres.
As CCTs preveem Reajustes Salariais e Manutenção de Direitos com a Renovação das Cláusulas Sociais. Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos, Vanderlei Strano, essa é mais uma conquista da classe trabalhadora. “Conseguir assinar as Convenções Coletivas em um momento de pandemia, pós reforma trabalhista e alta na taxa de desemprego é algo extremamente importante para as/os trabalhadoras/es e nossa Federação está de parabéns. Peço que o trabalhador procure conhecer a sua Convenção Coletiva para cobrar a aplicação dela, não apenas o reajuste salarial, mas também os direitos sociais garantidos”, afirmou Vanderlei.
