Restaurantes populares ficarão fechados por 45 dias
A partir do dia 30 de junho, os restaurantes populares localizados na Vila Irene e no Cidade Aracy estarão fechados. O motivo é uma série de reformas pelas quais a cozinha piloto e os prédios dos restaurantes passarão.
Segundo o secretário de Agricultura e Abastecimento, Cláudio Di Salvo, o tempo previsto de fechamento será entre 30 e 45 dias, e o valor previsto das reformas é de R$ 202 mil: “Mas como se trata de reforma, isso está sujeito a pequenas variações, já que podem surgir imprevistos. A cozinha piloto estando em ordem, acreditamos que dentro desse período a gente estabeleça a normalidade dos restaurantes. Mesmo por que não há como fazer a reforma do restaurante e seguir servindo a alimentação. Então essa parada se torna inevitável”, afirma o secretário.
Segundo ele, as reformas são necessárias já que, desde que foram instalados, nem a cozinha nem os restaurantes passaram por mudanças: “Há a necessidade de reformar os restaurantes, pois há problemas físicos nas questões de esgoto, nas redes internas: estamos tendo muito problema de odor, então temos que fazer essa reforma, principalmente na Vila Irene”.
Di Salvo ainda aponta a necessidade de manutenção em equipamentos: “Então há o desgaste natural, uma fadiga dos materiais e que precisa de uma manutenção. Estamos fazendo isso, pois chegamos ao limite da necessidade”, explica.
Durante o período da reforma, uma média entre 800 e 900 refeições, segundo dados do secretário, deixarão de ser servidas: “Na Vila Irene são 450 refeições. No Aracy, 250 na hora do jantar, mais os cafés da manhã para os trabalhadores rurais, cerca de 400 kits”.
Segundo o secretário, esses kits de café da manhã continuarão sendo distribuídos, já que o preparo deles, de menor complexidade, não exige cozinha e restaurante.
USUÁRIOS – A reportagem ouviu alguns usuários do restaurante popular da Vila Irene ontem, no horário do almoço: “Venho todos os dias. Com o fechamento, vou almoçar em casa”, diz Tatiana Roberto, que afirma usar o restaurante pela qualidade, preço e praticidade do serviço.
Silmara Aparecida Botelho, de 52 anos, frequenta o restaurante ao menos 3 vezes por semana: “Fechado, eu vou comprar marmitas ou cozinhar em casa”.
Rogério Gregório da Silva, que trabalha próximo ao restaurante e o frequenta entre 2 e 3 vezes por semana, diz: “Vou começar a fazer marmita e trazer de casa, pois não compensa eu voltar para almoçar”.
Eugênio Dornfeld, de 73 anos, frequenta diariamente o restaurante há 1 ano: “Vai ser um grande problema pra mim e para muita gente. Não sei o que vou fazer”.
Primeira Página