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Servidores se recusam a realizar serviço por falta de EPI´s

03/04/2014 13h10 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Servidores se recusam a realizar serviço por falta de EPI´s

Servidores Públicos que compõem a equipe de Controle de Vetores da Vigilância Epidemiológica de São Carlos, acionaram na manhã desta quarta-feira (02) o Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais de São Carlos (Sindspam), para reclamar da falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI´s). A reclamação surgiu após a chefia da equipe, determinar que os servidores realizassem o serviço de bloqueio em uma área vizinha ao cemitério Nossa Senhora do Carmo, onde foi detectado um caso de Dengue. Esse trabalho consiste em nebulizar com veneno determinada área para eliminar o mosquito da Dengue. Esse combate envolve algumas vezes o controle químico mediante o uso de produtos inseticidas que pertencem ao grupo dos organofosforados e dos piretróides. Os equipamentos necessários a esses agentes são os seguintes: máscara semi-facial, máscara facial completa, luva nitrílica, capacete de aba larga, protetor auricular, óculos de segurança, avental impermeável, calças e camisas de brim, e calçados de segurança.

“Fomos acionados pelos servidores no cemitério Nossa Senhora do Carmo e verificamos que falta material de proteção para todos, alguns tem luvas e não tem máscaras, outros têm aventais e não tem luvas e por aí vai, por este motivo, até que se tomem as providências adequadas, requisitamos que o trabalho fosse suspenso, para que a saúde do trabalhador não fosse colocada em risco”, disse o diretor do sindicato Gilberto Rodrigues Antunes.

Ele ainda manteve contato com a Vigilância Epidemiológica alertando o órgão quanto à irregularidade constatada. “Não consegui falar com a chefia direta da equipe pois a mesma não estava na cidade, explicamos a situação irregular e depois disso veio a determinação para que o serviço não fosse realizado até o fornecimento do material completo, eles alegaram problemas no processo licitatório pela falta dos equipamentos obrigatórios”, explicou Gilberto. Caso a Vigilância Epidemiológica volte a desrespeitar as determinações, o Ministério do Trabalho será comunicado.

 

Divulgação

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