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‘A família Addams’ para a garotada e cults para adultos

27/12/2013 22h45 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
‘A família Addams’ para a garotada e cults para adultos

‘A programação cultural de São Carlos no final de semana entre Natal e réveillon traz poucas atrações e diversidade de estilos. O cinema acaba sendo a bola da vez. No cine Sesc, três filmes um infantil e dois com temática adulta estão em cartaz.

 

Para a garotada em férias o Sesc retoma “A família Addams” do diretor norte-americano Barry Sonnenfeld que traz um elenco de peso com Christina Ricci, Anjelica Huston e Chistopher Lloyd. Ele será exibido hoje às 16 horas e amanhã às 11 horas com entrada franca.

O mote da comédia se dá com os Addams, uma família macabra, que correm o risco de perder seu tesouro de moedas de ouro, pois Tully Alford, um advogado desonesto de quem os Addams são clientes, está em sérias dificuldades financeiras. A partir daí muita diversão para a garotada. Vale lembrar a encenação de uma peça teatral que trata do Dia de Ação de Graças norte-americano.

Inicialmente o diretor Barry Sonnenfeld não pretendia incluir no filme a música-tema da série de TV “A Família Addams”. A música apenas foi incluída após a reação positiva por parte do público que assistiu ao trailer do filme.

Para o público adulto, o Sesc traz os filmes “Borboletas Negras” da Alemanha, que será exibido às 17 horas, e “Românticos Anônimos” da França, que será projetado às 19 horas, ambos no domingo. Para os amantes do cinema não convencional, essas produções consideradas “cult” acabam sendo um prato cheio. Os filmes receberam prêmios em festivais europeus.

Em “Borboletas Negras” os roteiristas identificaram no material biográfico da poeta sul-africana Ingrid Jonker, sob a faceta artística e política, um filme.

Após se suicidar, aos 31 anos, ela tornou-se um ícone do processo histórico de redemocratização da África do Sul. O líder negro Nelson Mandela leu um de seus poemas na abertura do Congresso em 1994.

Mulher de personalidade libertária, Jonker cresceu sob os rigores de um pai partidário da supremacia branca e indignou-se contra a divisão social racista de seu país.

Já “Românticos Anônimos” tem roteiro espirituoso e inteligente, personagens simpáticos e, acreditem, pouco importa se é possível prever o desfecho da história nos primeiros 15 minutos de projeção. Leve, sutilmente engraçado e comovente, é perfeito para se ver com quem se ama e, de preferência, com uma caixa de chocolates do lado.

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