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Exposição Natureza&Poder permanece em São Carlos até domingo

11/10/2016 09h47 - Atualizado há 8 anos Publicado por: Redação
Exposição Natureza&Poder permanece em São Carlos até domingo

O Teatro Municipal de São Carlos recebe até o próximo domingo os trabalhos que unem a técnica milenar da encáustica com a linguagem contemporânea. A Exposição Natureza&Poder, de Marília Gruenwaldt, artista plástica formada pela Universidade de São Paulo, incorpora a materialidade da encáustica de forma expandida, dentro do contexto contemporâneo da arte.

A produção contemporânea é rica em diversidade no uso de técnicas estendidas, que exploram o diálogo entre formas, estilos, gênero, técnicas e diversidade.

A arte contemporânea dissemina heranças materiais, ordenações, conceitos, categorias e narrativas.

“Nos trabalhos recentes apresento a ampliação de meios e materiais de forma bastante evidenciada. A exposição intitula-se “Natureza&Poder  e vincula os subterfúgios da memória e apagamento da natureza”, afirma a artista plástica.

Marília Gruenwaldt desenvolve trabalhos com ênfase em pesquisa de linguagem, história, sociologia, direito e meio ambiente.

Em seus trabalhos dedica especial atenção à figura humana e a paisagem, incorporando processos de pesquisa e experimentações. Ela atua nas áreas de artes visuais desde 1979 e recebeu orientação artística com grandes nomes da arte contemporânea como: Regina Silveira, Júlio Plaza, José Resende, Carmela Gross e Walter Zanini.

Em seu processo criativo aborda questões importantes da contemporaneidade, onde o não visível aparece como condição de visibilidade.

Nos trabalhos da exposição, a quase ausência da cor, é aquilo que retira toda a possibilidade de uma mediação neutra de significação; a subtração não se postula como um dado da realidade, ao contrário, implica em questionamento.

O uso da encáustica cria tensão, no processo de experimentação, o calor cria um sistema de pulsão, capaz de levantar questões sobre o desejo do homem de se dissolver no mundo.

Desta maneira, conceitos filosóficos e ambientais se encontram na expressão abstrata de sua obra pictórica, gerando em seu interior múltiplas trocas.

 

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