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Gravuras de Beatriz Milhazes chegam ao Sesc

06/04/2013 13h24 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Gravuras de Beatriz Milhazes chegam ao Sesc

O Sesc São Carlos recebe neste sábado, 6, a exposição Beatriz Milhazes – Um Itinerário Gráfico. A mostra, realizada pelo Projeto Arte Sesc e com curadoria de Luíza Interlenghi, apresentará nove serigrafias da primeira série de gravuras em grandes dimensões da artista, impressas artesanalmente em colaboração com a Durham Press dos Estados Unidos entre 1996 e 2003. A exposição fica até o dia 2 de junho de 2013 e a visitação é aberta ao público.

 

A carioca Beatriz Milhazes é pintora, gravadora, ilustradora e professora formada em comunicação visual, tendo frequentado cursos livres na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde lecionou por dez anos e participou em 1984 da importante exposição ‘Como vai você, Geração 80?’. Hoje a artista é reconhecida internacionalmente, com obras expostas nas mais importantes galerias de arte e museus do exterior. Suas obras são muito valorizadas podendo chegar a US$ 1 milhão.

Sua obra faz referências ao barroco, à paisagem do Rio de Janeiro e à flora tropical, retomando ainda as obras de Henri Matisse, Piet Mondrian e Tarsila do Amaral. O trabalho de Beatriz caracteriza-se pelas gravuras, colagens e intervenções, onde é possível encontrar uma reunião de colares de contas, trepadeiras, discos, listras, arabescos e florais, com sobreposições de curvas, transparências e contrastes.

Em entrevista ao jornal Primeira Página, Beatriz Milhares fala sobre a exposição “Um Itinerário Gráfico” e embora considere que seu trabalho não tenha uma definição estabelecida, ela diz ser uma artista abstrata.

“Esta exposição descreve um itinerário gráfico dentro da minha obra. As serigrafias, assim como o livro de artista, são obras que descrevem de maneira sólida uma parcela importante de minha produção gráfica. O pensamento gráfico faz parte do meu processo de criação, incluindo o de pintura”.

“Quanto ao perfil do meu trabalho, sou uma artista abstrata, que desenvolvi minha obra em torno da pintura. Me considero uma artista geométrica, pois trabalho com estrutura, ordem, forma  e cor. Minha ‘geometria’ não é pura, pois me utilizo de elementos que vêm da vida. A natureza, exuberância de manifestações populares, como o desfile de carnaval, são fontes constantes de inspiração”, completa Beatriz.

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