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Grupo propõe atividades lúdicas para crianças com síndrome de down

12/03/2014 07h51 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Grupo propõe atividades lúdicas para crianças com síndrome de down

O Grupo “Avança Down” composto por sete mulheres entre pedagogas, professoras, fonoaudióloga e alunas do curso de educação especial da Universidade Federal de São Carlos iniciaram suas atividades há pouco tempo, mas já estão com a agenda repleta de atividades até o final do ano. 

No próximo sábado (15) a partir das 9h30,  o Auditório de Educação Especial, localizado na área sul do Campus da UFSCar, recebe familiares de crianças e adolescentes com síndrome de down para uma palestra ministrada pela advogada Samira Marquezin Fonseca, que fala sobre os direitos das pessoas com deficiência. A atividade é gratuita, entretanto é necessário fazer inscrição para a organização logística do evento.

Durante a palestra serão realizadas atividades lúdicas com as crianças, além de um piquenique em comemoração ao dia 21 de março, que foi denominado como o Dia Internacional da Síndrome de Down pela Down Syndrome International em 2006, devido à relação da data com a trissomia do cromossomo 21, da síndrome de down.

A coordenadora do grupo, Maria Grazia Guillen Meyer contou que previamente já fazia pesquisas com a síndrome de down, e sentiu que as famílias não tinham muitas informações sobre o distúrbio. “Como muitos pais nos procuravam para sanar suas dúvidas, decidimos criar o grupo. O objetivo é trazer para a comunidade em encontros mensais, orientações acerca da Síndrome para que as pessoas com down e suas famílias possam viver da melhor forma possível”.

A aluna de educação especial, Samanda Carolina de Oliveira foi convidada para atuar no grupo após um trabalho que desenvolveu um projeto sobre como as famílias se adaptam com a nova rotina com a síndrome na família. “Não estamos aqui apenas para ensinar, em cada evento mais aprendemos do que ensinamos, é uma troca, e aliar a prática às aulas teóricas que temos em sala é muito gratificante”.

Para a pedagoga Daniela Catelan, que também faz parte de grupo, o contato entre as famílias é uma maneira essencial de apoio. “A troca de experiências entre quem acaba de descobrir a síndrome na família com alguém que já tem experiência é uma ótima maneira de amparo e apoio psicológico para que essa adaptação seja mais tranquila”.

 

CUIDADOS –  Maria Grazia alerta que a partir do momento que se descobre que a criança tem a síndrome, é necessária atenção da família com uma série de cuidados. “Algumas pessoas com a síndrome podem ter problemas com a saúde, no intestino, no coração, alterações visuais e problemas auditivos, portanto é necessário o acompanhamento desde cedo de um pediatra para avaliar essas características. Outras podem ter uma alteração na linguagem, então eles precisam ter o acompanhamento de um fonoaudiólogo, alguns podem ter uma deficiência intelectual e problemas motores, para isso é necessário o acompanhamento de um terapeuta ocupacional e fisioterapeutas. Esses cuidados básicos têm que começar o quanto antes para que eles se desenvolvam da melhor forma possível”. 

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