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“O cinema brasileiro está se tornando um elo importante para fortalecer trocas culturais”, diz Cassius Rosa

Na China, secretário–Executivo adjunto do MinC celebra o intercâmbio cultural durante abertura do Festival Internacional de Cinema de Pequim

20/04/2024 06h59 - Atualizado há 2 meses Publicado por: Redação
“O cinema brasileiro está se tornando um elo importante para fortalecer trocas culturais”, diz Cassius Rosa

Durante abertura do 14º Festival Internacional de Cinema de Pequim, nesta quinta-feira (18), do qual o Brasil é convidado de honra, o secretário-Executivo adjunto do Ministério da Cultura (MinC), Cassius Rosa, celebrou a cooperação cultural entre Brasil e China, por meio do audiovisual brasileiro, e a expansão de intercâmbios internacionais no decorrer dos nove dias de evento, realizado entre 18 e 26 de abril.

“Para nós é uma grande honra sermos o país homenageado da 14ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Pequim. Este ano marca os 50 anos do estabelecimento das relações diplomáticas entre o Brasil e a China. Desde então, as trocas culturais e a cooperação entre os dois países continuaram a se aprofundar, com o cinema brasileiro se tornando um elo importante para fortalecer a amizade entre nossos povos e promover a troca cultural”, afirmou Cassius Rosa.

Por meio de um vídeo, já que cumpre agenda em Bogotá, na Colômbia, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, agradeceu ao convite da República Popular da China para participar do Festival e lembrou que a cultura tem o poder de aproximar projetos e ações das duas nações.

“A cultura é uma das áreas que permite realizar aproximações e projetos para uma agenda de fortalecimento das parcerias existentes e das parcerias que vamos construir no futuro. Hoje, o Brasil tem uma indústria cinematográfica potente e em ascensão, além de possuirmos uma forte indústria televisiva e um promissor mercado de jogos digitais e novas tecnologias. Para o Festival Internacional de Cinema de Pequim, estamos trazendo quatro filmes que retratam parte da nossa diversidade cultural e territorial. São filmes potentes, que dialogam com o nosso senso de humanidade e a nossa brasilidade”, comentou.

A China, desde 2009, se tornou o principal parceiro comercial do Brasil, estabelecendo uma relação que vai além do âmbito bilateral. Ambos os países têm uma importante cooperação em diversos fóruns multilaterais e mecanismos, como BRICS, G20, OMC e BASIC (acordo entre Brasil, África do Sul, Índia e China na área ambiental). Além das relações comerciais, tem havido um crescente interesse por parte do Brasil na cultura chinesa.

O ministro Marco Antonio Nakata, diretor do Instituto Guimarães Rosa, acrescenta que o cinquentenário das relações entre Brasil e China representa um momento oportuno para celebrar a importância da relação bilateral estratégica entre os países.

“A participação do Brasil como país homenageado de um dos principais festivais de cinema do mundo constitui simbólico marco inicial de um ano repleto de eventos culturais de relevo a serem realizados em cada país, aproximando nossas culturas e povos, e impulsionando a cooperação entre nossas economias criativas.”

Além dos filmes que compõem a programação, o Brasil participa do festival com uma delegação de cinco produtores e distribuidores de filmes brasileiros, além do premiado diretor Carlos Saldanha, que integra o júri do evento.

Além de Cassius Rosa, secretário-Executivo adjunto, a comitiva do MinC é composta por André Ricardo Araújo Virgens, coordenador-geral da Diretoria de Preservação e Difusão Audiovisual da Secretaria de Audiovisual (DPDA) e Daniela Santana Fernandes, diretoria de Preservação e Difusão Audiovisual (DPDA). 20

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