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Pilares de Felipão reencontra México após fracasso olímpico

16/06/2014 14h49 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Pilares de Felipão reencontra México após fracasso olímpico

Reuters/Nigel Roddis

Cinco jogadores que formam a base de confiança do técnico Luiz Felipe Scolari carregam um peso extra para o jogo de terça-feira, 17, do Brasil contra o México: Thiago Silva, Marcelo, Oscar, Neymar e Hulk estavam no time derrotado pelos mexicanos na final da Olimpíada de 2012.

 

Ainda que Copa do Mundo e Olimpíada tenham importância totalmente distinta no mundo do futebol, os jogadores brasileiros relembram com tristeza daquela derrota por 2 x 1 na decisão da medalha de ouro em Londres e esperam protagonizar uma história diferente quando os dois países se reencontraram em Fortaleza.

“É triste ter perdido aquele jogo contra o México, era uma medalha de ouro que o Brasil nunca conquistou e a gente perdeu na final”, disse o meia Oscar, uma das decepções da seleção brasileira naquela final olímpica, ao lado de Neymar. Hoje, a dupla é a maior aposta do Brasil para conquistar o título mundial.

Os dois jovens, ambos de 22 anos, representavam a renovação da seleção brasileira implementada pelo então técnico Mano Menezes para a Olimpíada de olho no Mundial de 2014. Ao lado deles, Mano escolheu o capitão Thiago Silva, Hulk e Marcelo como os três atletas acima do limite de idade de 23 anos.

Após indas e vindas, o quinteto forma atualmente a espinha dorsal montada pelo atual treinador do Brasil para a Copa do Mundo.

Neymar e Oscar marcaram os gols da vitória por 3 x 1 sobre a Croácia na partida de estreia no Mundial, enquanto Thiago Silva é o capitão e base da defesa e Hulk é peça-chave no esquema tático pela versatilidade.

Brasil e México já se encontraram depois da Olimpíada, com vitória brasileira por 2 x 0 pela Copa das Confederações do ano passado, também em Fortaleza. O time mexicano, no entanto, vive momento bem melhor agora, tendo estreado no Mundial com vitória por 1 x 0 sobre Camarões.

Levado para a Olimpíada como referência de apoio e experiência a Oscar e Neymar, Hulk acabou o torneio como mais uma decepção, inclusive ficando no banco de reservas na decisão do ouro.

O meia-atacante, de 27 anos, descartou, no entanto, qualquer sentimento de vingança, e disse que o jogo tem importância maior por colocar frente à frente dois times empatados com três pontos no Grupo A do Mundial.

 

“Vamos enfrentar o jogo como se fosse decisão, se pensar em vingança pode prejudicar”, disse o jogador do Zenit.

Do lado do México, oito jogadores que estiveram na final olímpica estão também na Copa do Mundo, liderados pelo atacante Peralta, autor dos dois gols mexicanos na final contra o Brasil e que também marcou o gol da vitória contra Camarões.

Além da final em Londres, o México tem um histórico de complicar jogos contra o Brasil. Os mexicanos conquistaram o título da Copa das Confederações de 1999 com uma vitória de 4 x 3 sobre o Brasil na decisão.

 

 

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