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Reese Witherspoon tem dois amores em “Guerra é Guerra!”

15/03/2012 23h41 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Reese Witherspoon tem dois amores em “Guerra é Guerra!”

 

Reuters

 

Em “Guerra é Guerra!”, Reese Witherspoon é como uma Dona Flor, só que norte-americana, com seus dois maridos, ou melhor, pretendentes, interpretados por Tom Hardy (“O Espião que Sabia Demais) e Chris Pine (“Star Trek”). Eles são dois agentes da CIA e melhores amigos, até se envolverem com a mesma mulher acidentalmente.

Visitando especialmente o Rio para o lançamento do filme, a atriz contou que o mais a atraiu no projeto foi a possibilidade de combinar comédia romântica com filme de ação.

“Foi divertido fazer cenas de perseguição, portar armas. Coisas que eu nunca tinha feito”. Boa parte da diversão, para Reese, veio de contracenar com a comediante Chelsea Handler, que faz a melhor amiga da protagonista.

“Ela não lê o roteiro, improvisa tudo. Sabíamos qual seria o assunto da cena e, quando começávamos a rodar, ela disparava uma metralhadora giratória de diálogos. Era difícil me concentrar.”

Reese interpreta Lauren, uma consultora que trabalha num serviço de controle de qualidade para consumidores, avaliando desde sabão em pó a brinquedos.

A vida amorosa dela, porém, anda parada, sem qualquer graça. E sua melhor amiga, Tish (Chelsea), coloca um anúncio na Internet. Quem responde é Tuck (Tom Hardy), um agente da CIA charmoso e solitário, desde que se divorciou a mulher. Eles saem para um café, rola uma química, e prometem se encontrar novamente.

Logo em seguida, Lauren entra numa locadora e conhece FDR (Chris Pine). Sem saber que ele e Tuck se conhecem, muito menos que são parceiros e melhores amigos, ela acaba se encantando com ele também, e começa a manter dois romances. Quando os dois agentes descobrem que estão no páreo pela mesma mulher, começam a usar todo o arsenal de espionagem da agência para seguir seus passos e conquistar o coração dela de vez. A própria Reese assume que não seria fácil para ela escolher entre os dois.

“Em alguns momentos da minha vida, eu preferiria ficar com o sujeito mais valentão (Tuck), mas protetor. Em outros, preferiria o mais romântico, conquistador (FDR)”.

Ela não condena a atitude de sua personagem – embora diga que nunca foi muito namoradeira. “Eu não namoro. Eu caso”, afirma. A atriz está em seu segundo matrimônio, agora com o agente de Hollywood Jim Toth. Mas ela explica que acha normal manter relacionamentos até encontra a pessoa certa.

“Hoje em dia, acho que as mulheres estão namorando até mais do que os homens”.

Conhecida por filmes como “Segundas Intenções”, “Legalmente Loira” e “Johnny e June”, que lhe rendeu um Oscar em 2006, Reese conta que é bem seletiva para escolher seus trabalhos. Por isso, tem feito apenas um longa por ano.

“Quero passar mais tempo com meus filhos. Quando eles eram menores, eu os levava para as filmagens. Agora não quero obrigá-los a abandonar a escola, os amigos, ficar mudando de casa o tempo todo para me acompanhar.”

Ela conta que seus filhos estão começando a ver seus filmes, mas não parecem muito empolgados. “Eu mostrei ‘Legalmente Loira’ para minha filha mais velha, mas ela não aguentou ver até o fim. Veio me procurar na cozinha e contou que me acha mais divertida ao vivo. Aliás, ela vive falando que eu sou diferente das mães das amigas dela: sou mais bonita no pôster dos filmes do que em casa”, diverte-se.

Essa foi a segunda visita de Reese ao Brasil, que esteveem São Pauloanos atrás para um evento como embaixadora da Avon. “Foi a melhor experiência da minha vida. Trabalhei bastante e me diverti muito. A cidade é ótima. Agora estou também apaixonada pelo Rio, quero trazer meus filhos para passar as férias aqui. Quero fazer filmes aqui”, disse.

Além de atuar, Reese acaba de abrir uma produtora de cinema e pretende dar trabalho a muitas mulheres. “Acho que é uma transição normal para uma atriz também produzir filmes”, disse.

“Já estamos tocando alguns projetos, envolvendo roteiristas, diretoras. Compramos os diretos de uma série de livros infanto-juvenis, uma espécie de ‘Harry Potter’ para meninas.” (Por Alysson Oliveira, do Cineweb)

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

 

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