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Sandro Borelli ministra workshop de dança contemporânea

31/10/2013 21h20 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Sandro Borelli ministra workshop de dança contemporânea

O coreógrafo premiado Sandro Borelli ministra um workshop em São Carlos em 9 de novembro, na Oficina Sergio Buarque de Holanda que pretende atingir estudantes de artes cênicas, atores e bailarinos com idade mínima de 16 anos.

 

A atividade oferece aos participantes a oportunidade de experimentar e desenvolver um trabalho de pesquisa corporal em dança contemporânea, buscando descobrir peculiaridades que serão analisadas a partir do duplo registro da impressão e da expressão do corpo em movimento.

“Quero conscientizar o aluno de que o corpo e a arte podem e devem ser um importante instrumento político para a sociedade”, fala o coreógrafo ao definir seu workshop. “É aberto a todos que compactuam com esta afirmação. A atividade é feita por exercícios físicos intensos, experimentações coreográficas e de sensibilizações físicas”.

Sandro é criador-intérprete e diretor artístico da Cia. Borelli. Suas coreografias já foram apresentadas em festivais no Brasil e no exterior, como Argentina, Alemanha, Escócia, Espanha e Sérvia. Recebeu os prêmios APCA como Melhor Coreógrafo, Melhor Intérprete, Coreógrafo Revelação, dentre outros.

A dança foi na vida de Borelli aconteceu pela curiosidade. “Gostava de praticar esportes na minha adolescência e acabei descobrindo a dança por perceber que se tratava de uma atividade muito complexa e de difícil domínio técnico”.

Hoje, coreógrafo, se inspira em questões que afligem o ser humano na hora de sua criação. “Me inspiro nas questões que afligem o homem/cidadão, suas inquietações, falta de perspectivas, solidão, etc. Por conta disso, as criações sempre têm um forte contexto  social e político. Neste caldeirão criativo estão inseridos Ernesto Che Guevara, Carlos Marighella, Carlos Lamarca, Augusto dos Anjos, Franz Kafka e Cruz e Sousa”.

Com muitos anos dedicados à dança, Borelli afirma que a arte, não produz bens duráveis e não deve ser encarada em hipótese alguma como mercadoria. “Entendo a dança como uma categoria de trabalhadores que produz reflexão, ética e cidadania”, conclui.

 

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