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Comércio ficará aberto durante manifestação

10/07/2013 22h33 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Comércio ficará aberto durante manifestação

O comércio varejista de São Carlos localizado na região central da cidade permanecerá aberto hoje até às 18h apesar da manifestação anunciada pelas centrais CUT, CTB, Força, UGT, CSP/Conlutas, CGTB, CSB  e NCST, MST e outros movimentos sociais, como o “Transporte Justo”. Os ativistas planejam  reunir mais de 10 mil pessoas na Praça do Mercado Municipal.  

 

O presidente do Sincomercio, Paulo Gullo, afirma que os empresários da área do comércio, assim como os trabalhadores do setor não são de forma alguma contra os protestos realizados pelo povo brasileiro. “Aliás, o comércio tem uma pauta grande de reivindicações, que vão da redução da carga tributária, à desburocratização, passando pelo Simples Trabalhista, entre outras. Nós consideramos que o povo de São Carlos é pacífico, organizado e consciente. Assim, peço que os comerciantes apóiem o movimento com os trabalhadores das lojas atuando com uma faixa branca em algum local do traje simbolizando a paz. Acredito que a palavra de hoje seja: vamos à rua, em paz”, ressalta ele.

Para o presidente da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), Alfredo Maffei Neto, não há motivo para o comércio fechar hoje antes das 18h. “Os manifestantes de São Carlos têm dado exemplo para todo o Brasil, com manifestações ordeiras, pacíficas e muito bem organizadas. Além do mais não acredito que a passeata comece antes das 18h. Assim, ela poderá, inclusive, contar com a adesão dos comerciários e dos trabalhadores de vários setores que podem engrossar o movimento. Não vejo prejuízo para o comércio com relação a estes movimentos. O que tem dado mais prejuízo ao comércio tem sido as paralisações de caminhoneiros, que causam atraso na entrega dos produtos, principalmente nos supermercados”, explica.

Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Região, Erick Silva, a manifestação será pacífica e responsável com a sociedade são-carlense. “Como no ano passado, no qual 6 mil trabalhadores saíram às ruas em defesa do emprego, a manifestação desta quinta-feira será pacífica e responsável como sempre.O Sindicato dos Metalúrgicos mais uma vez convoca os metalúrgicos e toda sociedade são-carlense para a defesa da pauta da classe trabalhadora e as reformas que são inadiáveis para o avanço do povo brasileiro”.

Já o presidente do Sincomerciários, Ademir Lauriberto Ferreira, é mais cauteloso. “Na verdade os manifestantes dos sindicatos e movimentos são tranqüilos e cidadãos e só querem reivindicar a pauta justa. Porém, podem sempre surgir vândalos promovendo baderna”, alerta.

 

NACIONAL – O movimento, que é nacional, visa pressionar o Congresso Nacional destravar a pauta apresentada pela população que participou de vários atos nas ruas de várias cidades brasileiras desde o mês de junho reivindicando uma série de mudanças no país.

Hoje pela manhã o Sindicato dos Metalúrgicos realizará assembleias e mobilizará os trabalhadores em várias fábricas. O Sindspam também fará assembleias nos postos de trabalho dos servidores e o Sintufscar realizará mobilização durante o dia todo.

A partir das 17h um grande ato será realizado na Praça do Mercado Municipal, reunindo trabalhadores de diversas categorias, movimentos sociais e população em geral.

 

Pauta Única das Centrais Sindicais:

–  Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários;

– Fim do fator previdenciário;

– 10% do PIB para a Educação;

– 10% do Orçamento da União para a Saúde;

– Transporte público e de qualidade;

– Valorização das Aposentadorias;

– Reforma Agrária;

– Suspensão dos Leilões de Petróleo;

– Contra o PL 4330, sobre Terceirização.

 

Propostas incluídas pelos movimentos sociais:

– Reforma política e realização de plebiscito popular;

– Reforma urbana;

– Democratização dos meios de comunicação;

– Pelos Direitos Humanos: contra o genocídio da juventude negra e dos povos indígenas; contra a repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais; contra a aprovação do Estatuto do Nascituro;

 

– Pela punição dos torturadores da ditadura.

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