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FGV aponta que 50% das empresas pretendem aumentar investimento

15/12/2012 12h26 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
FGV aponta que 50% das empresas pretendem aumentar investimento

A Sondagem de Investimentos da Indústria de Transformação da Fundação Getulio Vargas, levantamento estatístico que fornece, trimestralmente, sinalizações sobre o rumo dos investimentos produtivos no setor industrial, mostra um otimismo parcial da indústria para 2013.

 

Realizada entre os dias 15 de outubro a 30 de novembro, e publicada no dia 13 de dezembro, a Sondagem aponta que 50% das 936 empresas ouvidas entre 15 de outubro a 30 de novembro pretendem aumentar o investimento em capital fixo em 2013, enquanto 16% pretendem reduzir.    

O questionário que compõe a Sondagem é direcionado unicamente à empresa e abrange temas tais como: fatores que influenciam as decisões de investimentos; capacidade produtiva; principal objetivo para realização de investimentos; e fatores limitativos à realização de investimentos em capital fixo. Segundo a FGV, as informações são anuais, mas com horizonte temporal variado: há perguntas que buscam avaliações sobre o investimento ocorrido no ano anterior ao da enquete; perguntas sobre o ano corrente; e perguntas sobre o triênio seguinte (incluindo o ano corrente).

Dentre as 936 empresas, 71% preveem crescimento real das vendas (descontada inflação), enquanto 6% projetam queda do faturamento.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), que em janeiro de 2012 era de 102,3 pontos, passou para 105,2 pontos em novembro (com ajuste sazonal). “O resultado decorreu sobretudo da diminuição do otimismo em relação aos meses seguintes e, mais especificamente, de um ajuste nas previsões para a produção física no curto prazo”, afirma relatório da FGV.

O Índice de Expectativa (IE) passou de 101,7 em janeiro, para 104, 2 em novembro. No entanto, ambos índices eram maiores no mês de outubro que em novembro (106,0 e105,2, respectivamente). Segundo a FGV, o quesito que mede as expectativas para a produção nos três meses seguintes exerceu a maior influência sobre o recuo deste índice.

 

Trabalho

Embora metade das empresas tem planos de investir em capital fixo, a contratação de mão de obra tem outras características. O porcentual que pretende contratar diminuiu 4 pontos percentuais, comparados os meses de outubro-novembro de 2011 com o mesmo período deste ano: de 36% caiu para 32%. Ao mesmo tempo, o número de empresas que pretendem demitir aumentou de 10% para 12%.

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