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São-carlense faz trabalho solidário em Pederneiras

24/12/2012 14h04 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
São-carlense faz trabalho solidário em Pederneiras

 

Cerca de 20 anos voltado para o vôlei. Seja como atleta, técnico, dirigente ou coordenador. Com trabalhos já realizados em Santos, Ibaté, Itirapina e São Carlos, mas sempre com equipe de competição, Alexandre Luiz Mathias, hoje com 43 anos, “abriu o leque” e faz um trabalho (ao lado de voluntários), no Núcleo Seara de Luz (Centro Espírita Amor e Caridade de Bauru, há um ano.

Trabalha com crianças carentes de ambos os sexos, com idade entre 6 e 14 anos, que durante a semana frequentam aulas de reforço escolar e aos sábados participam da evangelização e iniciação no voleibol. Hoje o projeto realizado no Seara de Luz, atende a mais de 150 crianças.

São-carlense de nascimento, casado com Adriana e pai de Carolina, Alexandre e Ana Clara, dedica-se à parte de compras na construtora da família (ALM Engenharia e Comércio Ltda.), mas paralelamente, devido à experiência que tem nas quadras, faz um trabalho social, procurando ensinar jovens a arte do vôlei, o segundo esporte de massa hoje no Brasil.

“Me afastei do esporte como profissão, mas nunca consegui me desligar do voleibol e principalmente dos amigos que conquistei pelo caminho”, revela Mathias, salientando que guarda consigo os bons momentos que teve como atleta e, principalmente técnico, quando conquistou títulos regionais (Federação Paulista, Apava e APV) e dos Jogos Abertos e Jogos Regionais por onde passou.

Justamente a paixão do vôlei fez com que Mathias sempre ficasse “ligado” na modalidade e frequentando o Centro, em Bauru e Pederneiras, surgiu a possibilidade de ajudar realizar esse trabalho com as crianças carentes do projeto e se empolgou. “Estou muito feliz com o que estamos conseguindo. É uma sensação totalmente diferente de todos os trabalhos que já realizei”, revela. Nunca gostei de trabalhar com massificação, sempre direcionei meus trabalhos para competição, mas acho que trabalhar com essas crianças, na situação em que se encontram, acabou abrindo novos horizontes e perspectivas. Tenho notado isso em vários colegas e amigos que também sempre trabalharam com esporte de rendimento. A maioria tenta conciliar ou ao menos participar de alguma forma desse tipo de trabalho social”, emendou..

De acordo com Mathias, expoentes do vôlei partem para o trabalho social na atualidade, dando sua parcela de contribuição para a formação de cidadãos e futuros atletas. “Alguns exemplos são o Zé Paulo Peron (está em Araçatuba como auxiliar do masculino, mas coordenando todo o trabalho social do voleibol na cidade); o Zé Roberto investe e ajuda muitos polos sociais e ambos sempre estão nos ajudando aqui. Esses são amigos e acompanho, mas sei de outros que estão envolvidos diretamente em obras assistenciais (Bernardinho, Luizomar, Maurício, entre outros). Mas vou te contar um segredo: quando vou assistir algum jogo, ou como fui nos Abertos, volta a fazer muita cócegas sentado na arquibancada”, finalizou.

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