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Segurança: Londres-2012 terá 13,5 mil soldados

15/12/2011 18h13 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Segurança: Londres-2012 terá 13,5 mil soldados

A Grã-Bretanha providenciará até 13,5 mil soldados para proteger as próximas Olimpíadas de Londres – mais do que tem no Afeganistão -, depois que os organizadores afirmaram que a incerteza no cenário internacional exigiria segurança dobrada para o evento.

O secretário de Defesa Philip Hammond disse que o apoio militar fornecerá retaguarda para a polícia e as guardas privadas já contratadas para fazer a segurança dos locais de competição para as Olimpíadas e Paraolimpíadas, no que será a maior operação de segurança da Grã-Bretanha em tempos de paz.

A presença militar também incluirá forças especiais e unidades especializadas em desativação de bombas, assim como uma força contingencial de mil homens “para o caso de uma emergência civil relacionada às Olimpíadas”.

O Parque Olímpico em Stratford, no leste de Londres, será protegido por mísseis contra um ataque aéreo, em linha com as medidas tomadas por Pequim em 2008 e por Atenas em 2004.

“Os Jogos Olímpicos e os Paraolímpicos do ano que vem são eventos de uma geração para o Reino Unido”, disse Hammond em um comunicado.

“Queremos que eles sejam seguros, para que todos aqueles competindo e participando possam desfrutar dos Jogos pela celebração da conquista esportiva e pela celebração cultural que são.”

A maior preocupação com a segurança internacional depois dos levantes da Primavera Árabe e de outros acontecimentos levou a um aumento no orçamento da segurança de 282 milhões de libras para 553 milhões de libras (850 milhões de dólares), disse o ministro dos Esportes britânico, Hugh Robertson, este mês.

Outros 475 milhões de libras estão sendo gastos no policiamento e em outras medidas de segurança fora dos estádios. Doze mil pessoas estarão trabalhando nos horários de pico.

A Grã-Bretanha é considerada um alvo para os militantes islâmicos há muitos anos, já que foi um importante aliado da ação militar dos EUA no Iraque e no Afeganistão. Cinquenta e duas pessoas morreram em ataques suicidas na capital em 2005.

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