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Técnicos estrangeiros valorizam investimento do Brasil

11/05/2012 23h08 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Técnicos estrangeiros valorizam investimento do Brasil

O técnico argentino Horacio Bastit avalia que o baixo nível técnico das seleções de vôlei feminino que estão disputando o Pré-Olímpico Sul-Americano, com exceção da equipe brasileira, se deve à falta de investimento dos no esporte.

 

A Argentina que chegou com a possibilidade de enfrentar uma possível final com o Brasil perdeu ontem para o Peru por 3 sets a 0 e sai da competição com apenas uma vitória conquistada na tarde da quarta-feira por 3 sets a 1, contra a equipe chilena que perdeu todos os jogos.

Sete seleções femininas da América do Sul disputaram a primeira fase do Pré-Olímpico no ginásio municipal de esportes Milton Olaio Filho,em São Carlosem busca de uma vaga nas Olimpíadas de Londresem julho. Chile, Argentina e Uruguai estão fora.

A terceira e última rodada definiu as quatro seleções semifinalistas. O Brasil joga hoje às 16h contra a Venezuela. O primeiro jogo às 13h será entre Peru e Colômbia.

Para o técnico Horacio Bastit, os outros países da América do Sul devem se espelhar no trabalho feito nos últimos 20 anos pelo Brasil na construção de uma equipe estruturada. “Jogar com o Brasil é uma péssima comparação para as outras seleções. Mostra o desnível entre nós em relação às brasileiras”, afirmou.

Compartilha com a opinião do técnico argentino o brasileiro Mauro Marasciulo, que comanda a seleção colombiana. Para ele, as renovações feitas pelos times da América do Sul trouxe um hiato na qualidade técnica entre o Brasil e o restante das seleções do continente.

Bastit vai além ao afirmar que o Brasil tem 20 atletas de nível internacional, ao passo que ele conta com poucas atletas no mesmo patamar técnico. “A possibilidade de revelar talentos passa pelo investimento público e privado no esporte”, afirmou.

A esperança, nas palavras do argentino, é o investimento que a confederação de vôlei fez na infraestrutura criando um centro de treinamento para as atletas. “No ano passado tivemos sete confrontos internacionais, espero chegar a pelo menos 30 e ainda este ano”, estimou.

Na avaliação do técnico brasileiro José Roberto Guimarães, o caminho para criar uma estrutura favorável ao vôlei é longo. “Chegamos aqui depois de muito trabalho e patrocinadores acreditando no potencial do esporte”, afirmou.

 

José Roberto comentou a situação que se encontra a seleção cubana, que de potência mundial hoje necessita da intervenção financeira da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e da entidade que organiza os campeonatos da América do Norte e Caribe (Norceca) para que o time pudesse competir e disputar o pré-olímpico mundial no ano passado.

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