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Triatlo busca medalha e vaga em Londres

23/10/2011 08h29 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Triatlo busca medalha e vaga em Londres

Brasileiros sonham com medalha no Pan e vaga olímpicaNadar 1,5km, pedalar 40km e, por fim, correr 10km na cidade mexicana de Puerto Vallarta. Esse é o desafio que a equipe brasileira de triatlo terá que cumprir, neste domingo, dia 23, em busca de uma medalha nos Jogos Pan-Americanos Guadalajara 2011. O time brasileiro, comandado pelo técnico português Sérgio Santos, é formado por cinco triatletas, que fazem a estreia no Pan: Flávia Fernandes, Pâmella Oliveira, Bruno Matheus, Diogo Martins e Reinando Colluci. A atleta Carla Moreno, que estava classificada, não disputará a competição porque teve uma lesão de grau dois na panturrilha da perna direita durante um treino no Brasil.

Durante 15 anos Flávia defendeu a seleção brasileira de polo aquático. Conquistou o bronze em Santo Domingo 2003 e ficou em quarto lugar no Rio 2007. Agora, em Guadalajara, a atleta fala de sua expectativa, dessa vez no triatlo. “É uma motivação a mais representar o Brasil, em especial numa competição do nível do Pan. Posso garantir que estou muito motivada e, para mim, é como se fosse a primeira vez. Embora saiba que o nível da prova será alto, já que a campeã garante a vaga em Londres 2012, vou dar o meu melhor para conseguir uma boa colocação e, quem sabe, um lugar no pódio”, contou Flávia, que compete no triatlo há apenas dois anos.

Os caçulas da equipe são a capixaba Pâmella Oliveira, de 24 anos, e o paulista Bruno Matheus, de 25. Desde janeiro desse ano, os dois atletas moram e treinam na cidade portuguesa de Rio Maior, a 80km de Lisboa, e fazem parte do Projeto Rio 2016, idealizado pela Confederação Brasileira . “Estou muito otimista em relação a meu desempenho na prova. O objetivo, claro, é uma medalha, mas tem quatro atletas – três americanas e uma chilena – que estão num nível muito bom, principalmente na corrida. Minha estratégia é fazer uma natação forte, sair no pelotão da frente no ciclismo e me manter lá. Na corrida terei que dar o máximo para brigar por uma boa posição na reta final”, analisou Pâmella, atual campeã sul-americana.

Depois de uma séria lesão que o deixou 70 dias fora dos treinos, o paulista Bruno Matheus conseguiu a medalha de prata por equipe nos Jogos Mundiais Militares, em julho. Desde então, intensificou os treinos para o Pan e aposta em seus companheiros. “Tivemos uma preparação muito boa, principalmente na altitude de San Luis de Potosi, e a equipe está pronta para esse desafio com chances reais de medalha. Vou procurar me manter entre os primeiros colocados na natação e no ciclismo. Se conseguir isso, vou para a corrida, que é o meu forte, em condições de brigar pelo pódio”, comentou.

Na temporada 2011, o paulista Reinaldo Colucci, de 25, disputou e levou a melhor em provas contra alguns de seus principais adversários que terá pela frente neste domingo. Os resultados aumentam sua confiança para a disputa. “Nossa equipe – eu, Bruno e Diogo – vai brigar por uma medalha. A minha preparação foi a melhor possível nos últimos meses. Eu me sinto no melhor momento do ano e pronto para atingir meu objetivo. Quero mesmo a vitória e a vaga olímpica em Londres no ano que vem”, assegurou Reinaldo, que treinou desde 26 de setembro em San Luis Potosi, a cerca de 1.900m de altitude.

Já o carioca Diogo Sclebin, de 29, está desde o último sábado (dia 15) treinando no local da prova. O triatleta preferiu essa opção para ter uma melhor adaptação a um de seus principais adversários, o calor. “É verdade. Vim fazer uma aclimatação pessoal porque pode acabar sendo um diferencial a meu favor. Vamos ter uns dez atletas no mesmo nível, incluindo a nossa equipe, e com chances de ganhar medalha. Quero me manter no pelotão da frente na natação e no ciclismo para tentar surpreender na corrida”, contou Diogo, atual tricampeão sul-americano.

Desde o final de 2010, a equipe brasileira é dirigida pelo técnico português Sérgio Santos, que avalia as chances da equipe brasileira na prova. “Temos que classificar alguns de nossos atletas entre os dez primeiros, mas temos capacidade de ir mais além, se tudo correr bem. Tudo depende das circunstâncias da prova. No feminino, o ritmo da natação poderá definir a vencedora. Se um grupo de atletas abrir uma boa vantagem, a tendência é que elas continuem na frente no percurso de ciclismo, que é plano. Já no masculino, acredito que a decisão ficará para a última etapa, na corrida”, analisou o treinador, que soma em seu currículo a medalha de prata nos Jogos Olímpicos Pequim 2008 como técnico da triatleta portuguesa Vanessa Fernandes. Ele foi ainda diretor-técnico nacional da seleção portuguesa de triatlo entre 2000 e 2010. (cob.org.br)

Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB{jcomments on}

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