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O risco chamado diabetes

25/06/2013 17h09 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
O risco chamado diabetes

Você já parou para pensar como alguns males relacionados principalmente a má alimentação e estilo de vida estão acontecendo mais frequentemente e cada vez de forma mais precoce. Bom, a algum tempo atrás era muito raro encontrar crianças com grau de obesidade avançada, quem dirá com síndromes metabólicas como o diabetes tipo 2. Infelizmente o diabetes é considerada uma das cinco doenças que mais matam no País. Ela pode ser responsável por infarto, AVC e doenças cardiovasculares.

No Brasil, estima-se que existam 11 milhões de portadores de diabetes, em que 7,5 milhões são diagnosticados, segundo o Ministério da Saúde.

Portanto essa matéria é direcionada para todos os leitores (diabéticos ou não), como forma de prevenção, tratamento e informação.

 

Entendendo melhor as causas e as consequências da doença se não tratada

O diabetes tem dois tipos, o tipo 1, resultado de um processo auto-imune, e o tipo 2, que representa 90% dos casos e está ligado ao estilo de vida. Mais de 80% dos diabéticos tipo 2 tem sobrepeso ou obesidade. No Brasil, 40% da população tem sobrepeso e 10 a 15% tem obesidade.

A doença quando não tratada adequadamente leva a diversos problemas de saúde correlacionados como: aumenta de 2 a 4 vezes o risco de doenças cardíacas – a principal causa de morte dos diabéticos, é a principal causa de cegueira dos 20 aos 74 anos e é a principal causa de doença renal terminal.

Atualmente 60% a 70% dos diabéticos apresentam alterações no sistema nervoso e 50% das amputações de membros inferiores por doença são causadas pelo diabetes.

 

Principais sintomas

Seus principais sintomas são a sede, fome e urina em excesso, emagrecimento, visão embaçada, infecções repetidas na pele ou nas mucosas, machucados que demoram a cicatrizar, cansaço inexplicável e dores nas pernas.
Se você sente mais de um desses sintomas mas não tem certeza se é diabético, consulte um médico. Ele vai lhe pedir os exames necessários para fazer o diagnóstico,

 

Mudança no estilo de vida como forma de tratamento

Acompanhamento médico, atividades físicas, alimentação saudável, são ótimas formas para controlar a diabetes.— É importante que o paciente procure uma equipe multidisciplinar com médico, nutricionista e educador físico, pois vários estudos vem mostrando que a atividade física direcionada contribuem otimizando o tratamento da doença.

 

A importância de seguir uma alimentação balanceada
De acordo com o Ministério da Saúde, entre os motivos para o aumento do número de diabéticos no país estão o aumento da obesidade. Entre 2006 e 2011, o número de obesos no Brasil cresceu 28%.

Daí a importância de adotar uma alimentação balanceada, rica em legumes e frutas que devem ser consumidas preferencialmente com a casca, bem como fracionar a refeição comendo de 3 em 3 horas. Carboidratos refinados como farinhas brancas, pão frances e arroz branco – por exemplo – devem ser substituídos pelos integrais.

Açúcar, frituras, bebidas alcoólicas, chocolate, doces, mel, melado, rapadura, tortas, massas, refrigerantes, sorvetes cremosos, carnes gordurosas, pele de aves, embutidos (salsicha, linguiça, salame, mortadela), industrializados (sopas em pacote, caldo de carne concentrado), condimentos (molho inglês, shoyu, catchup), devem ser evitados pela população em geral, principalmente pelos diabéticos.

Essas são algumas orientações gerais, pois em casos de diabetes é imprescindível um acompanhamento nutricional individualizado porque cada caso é um caso.

 

Curiosidades

 

O diabetes pode comprometer a fertilidade tanto em homens quanto em mulheres

Nas mulheres

O diabetes pode comprometer a fertilidade feminina na medida em que aumenta a intolerância à insulina. Isso eleva a produção de hormônio masculino, que já ocorre normalmente, o que inibe a ovulação. No início da doença, a frequência com que a mulher ovula é reduzida. Caso a doença evolua, a mulher pode deixar de menstruar.
Outro problema relacionado ao diabetes na mulher é a má formação do embrião, que pode aumentar o número de abortos.
Mas não são todas as pessoas diabéticas que têm problemas de fertilidade. Apenas 25% delas têm algum problema associado à ovulação ou aborto

 

Nos homens

Nos homens, o diabetes também pode provocar complicações relacionadas à fertilidade. Uma delas é a fragmentação do DNA do espermatozoide. A alta taxa de glicose aumenta a produção de radicais livres, o que pode levar a problemas no material genético. Com isso, diminuem as chances de fecundação, ao mesmo tempo em que aumenta o risco de aborto.

Ainda existe a possibilidade de impotência sexual nos homens, pois esse é um dos sintomas que ainda podem prejudicar o casal que pretende ter filhos.
Outra relação do diabetes com a fertilidade é que o tipo 2 pode levar à ejaculação retrógrada, que ocorre quando o sêmen é lançado para dentro da bexiga, em vez de sair pela uretra. Sendo assim, não há espermatozóides ejaculados que possam fecundar o óvulo.

Tratamento

Para evitar que a fertilidade seja reduzida, ter o diabetes controlado é uma medida eficiente. Normalmente, tratar o diabetes já resolve.
Na maioria dos casos, os problemas desaparecem e os diabéticos têm as mesmas chances de engravidar que uma pessoa que não tenha a doença.
Caso esse seja o motivo para a dificuldade de engravidar.

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