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Aluna tem rosto desfigurado em agressão dentro de escola

09/10/2014 21h02 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Aluna tem rosto desfigurado em agressão dentro de escola

A aluna Tifani Yara da Silva Alves, de 12 anos, foi brutalmente agredida no rosto por outra garota dentro de uma sala de aula da Escola Estadual “Professor Archimedes Aristeu Mendes Carvalho”, no bairro Maria Estela Fagá, na tarde da última quarta-feira, 8. 

Segundo relato da mãe, a vendedora Lindinalva Maria da Silva Alves, 25, a menina chegou em casa chorando e disse ao pai que após um passeio com o escola, todos os alunos foram para a sala de aula, e lá, outra estudante começou a insultá-la, sendo que Tifani ignorou as ofensas. “Cheguei em casa e minha filha estava com o rosto todo desfigurado. Ela disse que foi em um passeio e ao chegar na sala de aula, uma menina começou a insultá-la e ela ignorou, ficou quieta, quando a outra garota pegou ela pelos cabelos, por trás, começou a unhar e arranhar a minha filha e a professora, vendo tudo, não fez nada”, contou. 

A mãe de Tifani disse ainda que assim que chegou do trabalho, no mesmo dia, fez boletim de ocorrência e ontem, 9, levou a garota para fazer corpo de delito. 

Tifani está com rosto todo arranhado e em carne viva, mal conseguindo lavar onde foram feitos os machucados. “O rosto inteiro está arranhado, em carne viva. Eu não suportei, uma mãe, encontrar uma filha naquele estado, não aguentar nem passar água, não quero que ninguém passe pelo que estamos passando”, disse. 

Lindinalva acusa a escola de negligência, já que nada foi feito para evitar a agressão. “A professora mandava a minha filha parar que ela ia apanhar, parecia que estava incentivando a outra a agredi-la e quando isso aconteceu não mexeu um dedo para evitar. Na escola não fizeram nada, só deram cinco dias de suspensão para a menina agressora e ficou por isso. Minha filha nunca fez nada de mal para ninguém”, narrou. 

A vendedora diz que envia sua filha para escola e acredita que a menina está protegida, mas quando chega a casa vê uma cena dessas. “Eu penso que  mando ela para escola e posso trabalhar sossegada, mas acontece isso. Eu falo para ela tomar cuidado, estudar direitinho. Dá vontade de chorar, eu cuido tão bem da minha filha para uma pessoa fazer isso com ela, por que com a minha filha?”, se emocionou.

A ideia da família é mudar Tifani de escola e pede melhorias nas escolas do governo. “Quero mudar ela de escola o mais rápido possível. Quero imediatamente tirar minha filha dessa escola. É péssima a escola. Peço melhorias, que os professores se empenhem mais, a diretoria tenha mais responsabilidade, queremos segurança, um controle. Pois mandamos nossos filhos para escola pensando que vão ficar bem. Peço justiça”, finalizou Lindinalva.

 

Diretoria de Ensino vai investigar o caso

Em nota, a Diretoria Regional de Ensino de São Carlos deu a sua versão para o ocorrido. Segundo a Secretaria de Educação, uma briga entre duas alunas da Escola Estadual Professora Archimedes Aristeu de Carvalho, ocorreu dentro da sala de aula. A professora que estava em sala acionou imediatamente a direção da unidade, segundo a nota. Segundo o Governo do Estado, a escola conta com professor-mediador, educador capacitado para atuar em situações de conflito, que acompanha o caso em conjunto com a administração regional. Os trabalhos de conscientização existentes na instituição também foram reforçados.

A administração regional também designou um supervisor para averiguar a conduta da direção da unidade.

 

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