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Aluno que matou professora é condenado a mais de 16 anos de prisão

23/09/2014 23h21 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Aluno que matou professora é condenado a mais de 16 anos de prisão

O aluno Thomas Hiroshi Haraguti, 34, réu confesso de ter matado a professora Simone de Lima a facadas dentro da sala dos professores da Escola Estadual Professor Joaquim de Toledo Camargo, foi condenado a 16 anos e oito meses de detenção em regime fechado. O julgamento de Haraguti aconteceu nesta terça-feira, 23. 

Passava um pouco das 9h quando o Juiz do Fórum de Itirapina, Felippe Rosa Pereira, deu início aos trabalhos, com a escolha dos jurados, que foi composto por quatro homens e três mulheres. Em seguida cinco testemunhas de acusação foram ouvidas e não houve nenhuma de defesa.

Diferente do noticiado na época da fatalidade, as testemunhas foram enfáticas ao dizer que não existia nenhuma ligação amorosa entre a vítima e o réu, sendo que nenhum dos dois demonstrava isso, e nem existia um amor não correspondido de Haraguti pela professora.

Após os depoimentos, Haraguti foi ouvido. O réu confessou mais uma vez a autoria do crime, deu detalhes de como aconteceu, onde desferiu cinco golpes de faca na vítima, e como planejou matar Simone. 

Haraguti afirmou que saiu de sua casa naquele dia decidido a matar a professora e que percorreria a escola inteira até encontrá-la para lhe tirar a vida. 

Em seguida, a promotora Fernanda Hamada Segatti defendeu que o réu deveria ser condenado. Os advogados de defesa, Antônio de Lima e Álvaro Frâncico Marigo, argumentaram que o réu confesso agiu motivado por uma paixão. Os jurados acabaram por condenar o aluno.

A advogada da família, Luzia Helena Sanches, disse que a pena está fixado dentro da lei e que pretende recorrer da decisão. 

A irmã da vítima, Silmara Lima Braga, destacou que mesmo apesar da condenação, nada irá trazer Simone de volta. “Todo dia ao sentar-se à mesa o lugar dela está lá, vazio, ninguém vai trazer minha irmã de volta”, disse. Silmara pede mais segurança nas escolas. 

Os advogados de defesa também pretendem recorrer da decisão. Haraguti volta nesta quarta-feira, 24, para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na capital.

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