Delegado acredita em mais um homicídio com ossada encontrada
No último dia 5 de setembro uma ossada humana foi encontrada queimada dentro de uma mala em uma mata ao final da rua Américo Botelho, no bairro Santa Angelina, na região oeste de São Carlos. No dia dos fatos, o delegado Dr. Edmundo Ferreira Gomes, titular da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) e que responde interinamente pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) esteve no local e disse acreditar em ser mais um homicídio que aconteceu no município.
O caso está sendo investigado pelo 3º Distrito Policial com apoio da DIG. “Foi um registro feito pelo 3º DP, um encontro de ossada humana, tinha um crânio, fêmur, alguns ossos calcinados, a mala também estava totalmente queimada e em um local meio ermo, onde costumam se alojar moradores de rua, próximo a um rio. A investigação está por conta do 3º DP, que está iniciando os trabalhos, a DIG prestou um apoio comparecendo ao local, por enquanto ainda é tudo muito cru, agora que começa a investigação para chegar ao fato”, comentou o delegado.
Dr. Edmundo lamentou o fato apontando que tudo leva a crer em homicídio. “Não tem dúvida que é um homicídio, agora é necessário apurar a autoria, saber quem é a vítima inclusive, e as circunstancias”, disse.
A ossada foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML), que deverá realizar novos levantamentos para saber qual a situação dos restos mortais e o exame de DNA deverá compor as investigações para conclusão da identificação da vítima.
O delegado falou que não pode afirmar que os restos mortais seriam de um homem ou mulher, apenas que um perito criminal confirmou ser de pessoa adulta, acima de 20 anos. “A gente precisa esperar a perícia, o que está definindo, em relação ao exame que será feito na ossada, para poder fazer qualquer pensamento a respeito de como ocorreu”, analisou Dr. Edmundo.
Dr. Edmundo pede para quem tiver com familiar desaparecido deverá procurar o 3º e 5º Distritos Policiais, localizados na rua Conde do Pinhal, nº 1717, ou ligar para o telefone (16) 3372-1161. “Uma das linhas de investigação nesses casos são de pessoas desaparecidas. O primeiro passo é identificar a vítima, isso se faz através de processos científicos, ou por testemunhos, sinais ou marcas que possam ter na ossada e com isso identificar alguém”, finalizou o delegado.
