Demora na liberação de corpo revolta família
Um desempregado de 46 anos morreu nesta tarde de sexta-feiraem São Carlose a liberação do corpo para sepultamento demorou mais de cinco horas.
A vítima tinha problemas de saúde, segundo familiares. Para a liberação do corpo é necessário um atestado médico, mas muitas vezes o médico plantonista nem sempre atesta e acaba sendo necessário recorrer ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO), situadoem Américo Brasiliense.
O caso envolvendo o desempregado aconteceu nesta sexta-feira,22. Afamília de Misael de Carvalho ficou indignada com a demora de mais de cinco horas para a liberação do corpo.
Misael faleceu em sua casa, na rua do Lobo no distrito de Água Vermelha. O médico plantonista do Samu não foi ao local atestar a morte natural e a novela se repetiu.
A resolução 1779/2005, do Conselho Federal de Medicina, determina que nas cidades que não possuem SVO a responsabilidade de atestar mortes naturais são dos médicos de serviços públicos mais próximos do local.
Neste caso após quatro horas, a funenária, após a dispensa de pericia da Policia Civil, encaminhou o corpo para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Prado que também não atestou a morte natural. Para evitar mais transtornos para a família, o delegado elaborou um boletim de ocorrência de morte natural e forneceu o encaminhamento do corpo para o Serviço de Verificação de Óbito de Américo Brasiliense.