DIG prende suposto mandante de tentativa de assassinato
Um policial militar foi preso na tarde desta segunda-feira, 24, suspeito de ser o mandante em uma tentativa de assassinato ocorrida em fevereiro de 2014, em São Carlos. O homem foi levado para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e prestou depoimento após ser detido na farmácia de sua família, na Rua Carlos Botelho. O policial é marido da ex-mulher da vítima e alvo dos tiros.
Durante a tarde, o policial esteve com o delegado titular da DIG, Gilberto de Aquino. Por volta das 17h30, um tenente da Polícia Militar chegou à delegacia para tratar da transferência do preso para o presídio Romão Gomes, em SP. No local são detidos os policiais militares envolvidos em crimes. Até o fechamento desta edição, o suspeito aguardava a viatura para levá-lo à capital. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça de São Carlos. No início da noite, os acusados de atirarem contra o empresário chegaram à DIG. Eles foram detidos em São Paulo há cerca de três semanas.
“Quero enaltecer o setor de inteligência da DIG pela eficiência e pelo trabalho. A ordem era matar eu e minha filha. Os mandantes confirmaram a ordem de matar. É muito triste saber que é uma pessoa ligada a minha ex-esposa, principalmente por causa da minha filha. Eu acredito que há outras pessoas envolvidas”, disse José Novaes Júnior. “Estou em tratamento, mas estou bem. É uma obra de Deus porque quem leva nove tiros e fica sem nenhuma sequela?!”, finalizou.
O crime aconteceu em fevereiro, quando 13 tiros acertaram a caminhonete do empresário. Na ocasião, a informação era de que ele havia sido atingido por apenas cinco deles, mas José Novaes Júnior teria recebido nove disparos quando saía de sua empresa com a mulher e a filha de 19 anos. Dois homens teriam aparecido por trás de um caminhão roubado e atirado contra o veículo, fugindo em um carro logo em seguida.
O ataque ocorreu no distrito de Água Vermelha, na alça de acesso à estrada que liga São Carlos a Ribeirão Preto. A mulher e a filha não ficaram feridas. A esposa do empresário levou o homem baleado para a base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), onde ele foi socorrido.
Pouco depois do crime, o empresário foi transferido para um hospital de São Paulo a pedido da família para garantir sua segurança. Ele foi escoltado pela Polícia Militar para evitar um novo atentado.
