Polícia Civil busca identificar mulher que assaltou salão de beleza
Após a prisão de um homem acusado de participar de um assalto a mão armada a um salão de beleza, agora a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) tenta identificar uma mulher que estaria com o suspeito e também uma terceira pessoa que possa ter dado fuga a dupla.
Por volta das 19h do último sábado (28), um homem e uma mulher invadiram um salão de beleza, localizado no Jardim Santa Felícia, e anunciaram o assalto e levaram R$ 1,5 mil do caixa, o celular de uma cliente e outro aparelho de telefonia móvel do proprietário, que foi localizado horas mais tarde, através do sistema de rastreamento, jogado perto de uma universidade, na rua Miguel Petroni. “Durante esse roubo, dois indivíduos adentraram em um estabelecimento comercial, sendo um homem e o outro seria uma mulher, e segundo informações da vítima, o homem estava armado com um revólver, anunciou assalto e encurralou todo o pessoal que estava dentro do estabelecimento nos fundos, subtraindo dois aparelhos celulares, um iPhone e um Samsung, e na sequência ele subtraiu também cerca de R$ 1500 que estava no caixa do estabelecimento e se evadiu após ter entrado em um veículo Corsa, que estava próximo ao local”, contou o delegado da DIG, Gilberto de Aquino.
A ação foi toda filmada gravada pelo sistema de câmeras de segurança do estabelecimento e com as informações obtidas, na última segunda-feira (30), a Polícia Militar prendeu um homem, J.S.S., de 37 anos, acusado de participação no assalto, e levou até a DIG, onde foi pedida a prisão temporário do acusado. “Nós verificamos através de uma pessoa conhecida que o homem, conhecido nos meios policiais, pois ele tentou conta a vida do próprio irmão dele no ano passado e também tem passagem receptação, e diante disso ele foi conduzido para essa delegacia pela Polícia Militar, onde foi procedido o reconhecimento pessoal, as vítimas reconheceram ele como sendo o autor desse roubo e nós representamos pela sua prisão temporária, que foi atendida pela Justiça”, disse Gilberto de Aquino.
Depois do depoimento de uma das vítimas, agora a DIG tenta identificar a mulher que entrou no estabelecimento comercial durante o assalto e também uma terceira pessoa que deu fuga a dupla. “A vítima não havia elaborado Boletim de Ocorrência, mas ela veio até a DIG na segunda-feira e aqui nós elaboramos este Boletim de Ocorrência e ela informou que o segundo indivíduo que teria adentrado seria do sexo feminino, não estava usando arma, mas também estava bem agitada no momento do crime, gritando para que passassem os objetos e dinheiro. O veículo que deu fuga aos dois, estava sendo dirigido por uma terceira pessoa, que também estamos atrás de identificar”, ressaltou Gilberto de Aquino.
Mesmo sendo preso e reconhecido pelas vítimas, J.S.S. negou a participação no assalto. “A princípio ele está negando, falou que não vai falar nada, só vai se manifestar em juízo, então ele não quer colaborar com as investigações e também não quer assumir a autoria do crime”, revelou o delegado da DIG.
Sobre a participação desse homem em outros crimes semelhantes que aconteceram na cidade, Gilberto de Aquino apontou que é necessário analisar outros roubos para saber se o mesmo esteve envolvido. “Precisamos verificar se há outros Boletins de Ocorrências, a partir do momento da prisão dele será verificado os outros Boletins de Ocorrências, se tem as mesmas características, se porventura tiver, pode sim ser, é que tem muitos deles que o indivíduo, a maioria dos autores entra com a cara fechada, eles utilizam alguns objetos que impedem o reconhecimento, mas a partir de agora todas essas informações também serão verificadas junto a outros crimes com mesmo modo operantis e se houver semelhança nós chamaremos a eventuais vítimas para reconhecimento”, esclareceu o delegado da DIG.
Gilberto de Aquino pede para que as vítimas de furtos e roubos registrem os fatos, para que a Polícia Civil possa ter conhecimento dos crimes e identificar e prender os autores. “A gente pede para as pessoas elaborem Boletim de Ocorrência, porque em muitas vezes, a vítima é roubada, mas quando valores são menores ou até insignificantes, as vítimas acabam não registrando ocorrência e se não registra ocorrência o ladrão continua na rua, a polícia não tem conhecimento do crime, é como se aquele crime não tivesse existido, vai existir para a vítima apenas, mas não é como registro policial. Então se nós não tivermos conhecimento, esse indivíduo que acaba cometendo crimes e levando pequenos valores, muitas vezes as vítimas não registram as suas ocorrências, eles acabam ficando em impune, cometendo não só um como vários crimes e geralmente acabam sendo presos quando são autuados em flagrante, quando são surpreendidos em uma situação de flagrante delito, aí com a divulgação desse trabalho é que eles aparecem outras vítimas e vem notícia que foram roubadas pelos eventuais suspeitos”, finalizou o delegado da DIG.
