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São Carlos registra 16 mortes violentas

15/07/2017 16h36 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação
São Carlos registra 16 mortes violentas

Do primeiro dia de 2017 até o dia 15 de julho, São Carlos registrou 16 mortes violentas, por crimes de homicídios dolosos e simples, entre pessoas com idades de 15 a 73 anos, principalmente na região sul da cidade. 

Dessas 16 pessoas, um era um adolescente de 15 anos, outros dez homens com idades entre 20 e 73 anos, além de cinco mulheres entre 21 a 66 anos.

As últimas mortes violentas foram o duplo homicídio registrado na noite da última quarta-feira (12), quando dois homens, Márcio Rogério Mariotto, de 43 anos, e Nivaldo Olímpio, de 55 anos, foram brutalmente assassinados a facadas, por motivos ainda desconhecidos, dentro de uma casa no bairro Cidade Aracy II. 

Segundo o apurado, as primeiras informações dão conta de que o tráfico de drogas, o envolvimento com mulheres e o uso da casa como “fumódromo”, poderiam ter relação com o bárbaro crime que chocou os moradores da rua Américo Gasparotti. 

No momento em que foi avisado do crime, o delegado da Delegacia de Investigações Geais (DIG), Gilberto de Aquino, foi até o local do duplo homicídio e de imediato começou as investigações, conversando com vizinhos e familiares das vítimas. 

O que se sabe é que Mariotto residia sozinho na casa onde foi registrado o crime e no início da noite da última segunda-feira teria (10) recebeu a visita do amigo Olímpio, sendo que os dois não foram mais vistos até serem encontrados mortos. 

A DIG apurou que, na noite da quarta-feira, por volta das 20 horas, uma pessoa passou em frente da residência onde os corpos foram encontrados e sentiu um cheiro forte de sangue, acionando a Polícia Militar. 

Os policiais militares chegaram ao local e se depararam com o portão trancado e chamaram por Mariotto, mas sem êxito, então resolveram entrar na casa, onde encontraram os corpos das vítimas. 

Diante dos fatos, a Polícia Militar entrou em contato com o delegado de Plantão, Domingos Antônio de Matos, que acompanhado de um investigador e de peritos do Instituto de Criminalística (IC), também foram até o local do crime. 

Matos registrou a ocorrência como duplo homicídio simples, as armas utilizadas no crime não forma localizadas. 

Lei do Silêncio

A conhecida “Lei do Silêncio” persistiu na noite da quarta-feira, atrapalhando os policiais militares e os delegados Gilberto de Aquino e Matos de colherem mais informações sobre o que poderia ter ocorrido aqueles dias nas proximidades da residência onde os corpos foram encontrados. 

Mesmo com a “Lei do Silêncio” algumas testemunhas teriam relatado, em sigilo, que a casa era frequentada por traficantes e viciados em drogas e muitas mulheres também faziam uso de entorpecentes e procuravam o local para programas sexuais.

Agora a DIG trabalha para identificar e prender os autores desse bárbaro crime. 

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