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Comissão visita Conselho Tutelar para apurar condições de trabalho

02/04/2014 21h05 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Comissão visita Conselho Tutelar para apurar condições de trabalho

Os vereadores Ronaldo Lopes (PT) e Eduardo Brinquedos (PSC), ambos da Comissão de Relações do Trabalho da Câmara de São Carlos visitaram o prédio do Conselho Tutelar para verificar as condições de trabalho dos cinco conselheiros tutelares e demais funcionários na manhã de ontem. O prédio passa por uma reforma há 45 dias, segundo os conselheiros, que é feita pelo proprietário do espaço, locado à Prefeitura. No entanto, a obra tem causado transtornos ao público e aos funcionários. A secretária de Infância e Juventude, Beatriz Tolentino, reconheceu a falha e atribuiu o caso a uma “falta de experiência quanto à reforma”.

 

O Conselho Tutelar funciona no prédio há 12 anos e as reclamações de problemas estruturais do prédio eram constantes. Segundo as conselheiras, o número de goteiras era imenso quanto a chuva caía com intensidade.

De acordo com a conselheira Neisa Godoy, o início das obras não influenciou no trabalho do conselho, uma vez que elas ocorreram na parte externa. Quando a obra entrou na parte interna começaram os transtornos. “Começaram a lixar os tacos e passar sinteco. As funcionárias começaram a passar mal. De sexta a terça-feira não conseguimos trabalhar no prédio”, relatou Neisa.

“Como nós vamos atender a população com esse cheiro forte de tinta. Por aqui passam recém-nascidos, crianças e senhoras. E o Conselho Tutelar não pode parar”, disse.

Para minimizar o problema, os conselheiros trabalharam, nesses três dias, em regime de plantão, com o apoio da Guarda Municipal, segundo Neisa. Ela afirmou que até quinta-feira passada, as funcionárias e o público que frequenta o recinto dividiam espaço com os profissionais da pintura. “Teve gente que passou mal, precisamos dispensar pessoas do atendimento”.

O vereador Ronaldo Lopes, que preside a Comissão na Câmara, classificou como “condições insalubres” o trabalho das conselheiras no prédio. “O imóvel não é da Prefeitura, mas a Prefeitura precisa resolver o problema. Acredito que seria necessário, antes da reforma, transferir os servidores e conselheiros para outro espaço”.

O diretor do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindspam), Gilberto Antunes, também esteve no local para verificar as condições do prédio. A secretária de Infância e Juventude também atendeu ao pedido das conselheiras tutelares e visitou as obras. Ela reconheceu que o prédio, sem as reformas, não apresentava condições de trabalho. “Espero que daqui uns 10 dias, quando as reformas acabarem, os conselheiros voltem a trabalhar com qualidade”, argumentou. Beatriz lamentou a falta de experiência quanto à reforma e admitiu que a transferência poderia ser pensada antes do início da obra.

O proprietário do imóvel ofereceu uma casa ao lado do conselho para um atendimento provisório. O Conselho Tutelar vai estudar a sugestão para verificar as condições de estrutura para abrigar provisoriamente os trabalhadores e a população. O Conselho poderá ser acionado pelo telefone da Guarda Municipal: 0800 771 00 43.

 

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