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Desafio do Comdusc é acompanhar a revisão do Plano Diretor

11/01/2014 22h57 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Desafio do Comdusc é acompanhar a revisão do Plano Diretor

O novo presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de São Carlos (Comdusc), o engenheiro André Fiorentino, acredita que um dos grandes desafios da gestão de dois anos é o acompanhamento da revisão do Plano Diretor de São Carlos (PD). Na opinião dele, o estudo elaborado pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) da Universidade de São Paulo (USP) não deve ser desprezado e, sim, agregado às discussões.

 

Fiorentino tem um mandato de dois anos à frente do Comdusc. A vice-presidente é a secretária de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Lauanna Campagnoli. O conselho foi criado em 2006, por meio de uma leia municipal. É um órgão de caráter consultivo e não deliberativo. Compõem o Comdusc, 50% de integrantes da Sociedade Civil e 50% da Administração Pública. “O Plano Diretor prevê o desenvolvimento do futuro de uma cidade. Se alguém, de alguma, forma, fez um diagnóstico sobre o plano já existente, esse trabalho tem de ser considerado. Isso não significa que a sociedade não tenha a capacidade e o dever de analisar, incorporar e sugerir melhoras nos estudos já existentes”, afirmou André.

André Fiorentino desmistifica a história que São Carlos teve o seu primeiro Plano Diretor em 2005. Segundo ele, o primeiro plano de desenvolvimento apresentado na cidade é 1971. Sobre o PD mais recente, Fiorentino aponta a necessidade de revisão, inclusive por obrigação da lei. “A lei estabelece que o Plano Diretor precisa ser revisto a cada cinco anos, o que não significa que será mudado. A cidade é dinâmica e esse dinamismo cria pontas de crescimento que não muitas vezes não são contempladas”.

O engenheiro cita como exemplo, fora de São Carlos, o caso da fábrica da Honda, que será construída em Itirapina. “Aquela região assumirá um vetor de crescimento extraordinário. Então, a Prefeitura de Itirapina precisa observar e contextualizar a região como vetor de crescimento. E esse exemplo se encaixa em qualquer município quando recebe um grande investimento”.

Ainda sobre a revisão do Plano Diretor, Fiorentino lembrou da aprovação do Plano Municipal de Saneamento, que foi aprovado pela Câmara no final do ano passado. “Quando da revisão do Plano Diretor, há a necessidade de uma compatibilização com as decisões do Plano Municipal de Saneamento. É algo novo, que influenciará no Plano Diretor”, ressaltou.

 

MOBILIDADE

Com oito novos loteamentos previstos para serem lançados em 2014 e 2015, segundo fontes do mercado imobiliário, André Fiorentino revelou que na câmara temática do Comdusc que trata das questões jurídicas, há estudo sobre a possibilidade de implantar a obrigatoriedade dos novos loteamentos serem entregues com calçadas, independentes da ocupação. “É um estudo que está sendo feito entre os departamentos jurídicos do Comdusc e da Prefeitura”, confirmou.

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