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“Diálogo com a Sahudes é jurídico”, afirma Soldado

12/06/2013 23h21 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
“Diálogo com a Sahudes é jurídico”, afirma Soldado

Questionado sobre a possibilidade de abrir novamente o diálogo entre Prefeitura e a Organização Social (OS) Sahudes, o secretário de Governo, Júlio Soldado, foi enfático: “o diálogo com a Sahudes é jurídico”.

 

Ele afirma que na reunião ocorrida em fevereiro entre os representantes da organização responsável pela gestão do hospital e da Prefeitura a OS admitiu deixar a gestão do HE, o que de fato não ocorreu.

O presidente da OS Sahudes, Sebastião Kury, lamentou a postura de Soldado. “Se a Prefeitura não está satisfeita com o nosso trabalho, que rompa o contrato e assuma o ônus de gerir o Hospital-Escola”.

Soldado, que interinamente é o secretário de Saúde, elencou alguns problemas que dificultam as conversas entre a OS e a Prefeitura. Ele cobra transparência na prestação de contas para que os repasses sejam normalizados. “Em cinco de outubro de 2012, dois dias antes das eleições municipais, foi assinado um novo contrato aumentando o repasse da Prefeitura de R$ 174 mil para R$ 326 mil, fora os R$ 700 mil que o Ministério da Saúde envia ao Hospital Escola. Chegamos a denunciar essa questão durante a campanha eleitoral”, alegou Soldado.

De acordo com o ex-secretário de Saúde na gestão Oswaldo Barba, Marcus Vinícius Bizzarro, apesar da assinatura do contrato ocorrer em outubro, as discussões sobre a renovação começam em setembro. Ele reafirmou que o Conselho Municipal de Saúde participou das discussões sobre o tema, o que garante a transparência no processo.

Na mesma entrevista, Soldado endossou o desejo do prefeito Paulo Altomani em instalar o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) no primeiro módulo do HE.

 

EXAMES – Mesmo com a falta de repasse de recursos da Prefeitura a Sahudes, Kury informou que não interrompeu a realização de exames de imagem, conforme anunciado por ele no início da semana. O HE atende, em média, 100 exames diários. Os pedidos são encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde. “Com os R$ 700 mil enviados pelo Ministério da Saúde, tentamos administrar as finanças para não prejudicar a população”, explica.

 

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