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Marquinho: “As palavras entraram por um ouvido e saíram pelo outro”

25/02/2014 23h51 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Marquinho: “As palavras entraram por um ouvido e saíram pelo outro”

O presidente da Câmara, Marquinho Amaral, fez outro discurso contundente da sessão desta terça-feira, 25. O parlamentar fez um discurso forte contra o procurador geral município, Waldomiro Bueno de Oliveira. De acordo com Marquinho, sexta-feira terminará o mês e a Prefeitura não enviou o projeto de federalização do Hospital Escola.

 

De acordo com Marquinho, Waldomiro precisa parar de viajar para São Paulo e cuidar dos interesses de São Carlos. “Se em 14 meses, o procurador assinou pelo menos 10 processos enviados à Câmara, eu renuncio ao meu mandato. Espero que até o dia 28 de fevereiro, o procurador cumpra a sua palavra e envie o projeto para a Câmara”, disparou Marquinho.

“Lavei as minhas mãos. Podem ligar para São Paulo, para o bispo, para o amigo, para o ex-deputado… a minha opinião não mudo. Não são propostas indecentes que mudam a minha opinião. Não são R$ 2 milhões que vão mudar a minha opinião”, atacou Marquinho.

Questionado pelo Primeira Página sobre o que significaria os tais R$ 2 milhões, Marquinho disse que dinheiro nenhum compra a sua opinião, mas não especificou um caso.

Lucão Fernandes (PSDB), que semana passada colocou à disposição a condição de líder do governo Altomani na Câmara, disse que tomou tal atitude com consciência. “Como líder não posso continuar assistindo essa situação. São necessárias mudanças. Um time não deve derrubar um técnico. O capim tá comendo o bode”, comentou Lucão, que defendeu mais diálogo entre o governo e a Câmara com o objetivo de sintonizar a administração tucana.

 

EDUCAÇÃO

Maurício Ortega (PSDB) classificou como “festival de horrores” a situação da Educação no Cidade Aracy. Na opinião dele, é inadmissível que os pais tenham de levar os filhos para casa por falta de professores em escolas da Rede Municipal de Ensino. “É uma situação sem precedentes na educação de São Carlos. Fizeram um concurso com uma empresa fundo de quintal. Tem secretário batendo fora do bumbo, parece uma ação proposital”.

 

O vereador Roselei Françoso (PT) cobrou o projeto de lei que trata da efetivação dos 114 professores do concurso 318, que deve solucionar a falta de professores na rede. Ao final da sessão, Ortega disse que o projeto de lei para a efetivação da contratação dos  professores estará na Câmara para ser apreciado pelos vereadores na próxima quinta-feira, 6 de março. 

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