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Petista diz que acionará MP para questionar cargos do OP

22/05/2015 11h56 - Atualizado há 9 anos Publicado por: Redação
Petista diz que acionará MP para questionar cargos do OP

A Câmara de São Carlos promoveu, na tarde de ontem, 21, nova sabatina a integrantes do governo Paulo Altomani (PSDB). Participaram os coordenadores de Cultura, Robertinho Mori, e de Orçamento Participativo, Mauro França, este alvo de críticas quanto às funções desempenhadas pelo OP nos últimos anos do governo tucano.

Lineu Navarro (PT) e Marquinho Amaral (PSDB) foram os protagonistas das críticas mais incisivas. O petista, inclusive, prometeu acionar o Ministério Público (MP), questionando a ocupação de cargos na coordenadoria.

Algo que irritou os vereadores foram algumas falas de França no início da sua apresentação que soaram com ironia entre os parlamentares presentes. Ele disse que alguns vereadores apareceram nos encontros do Orçamento Participativo; outros não. “A Câmara tem 21 vereadores comprometidos e que querem ajudar a administração. A sua fala afirmando que os vereadores são convidados para as reuniões e não comparecem é infeliz. Gostaria de saber quais foram essas reuniões. Se o senhor tem a ata delas?”, questionou Marquinho.

França pediu desculpas e comentou que apresentaria os documentos na próxima segunda-feira. Lineu Navarro foi mais enfático nas críticas. Ele diz que o OP gasta R$ 500 mil por ano com salários dos cargos lotados na coordenadoria. “A Prefeitura gasta esse dinheiro para nada. Isso é um esculacho”, frisou o parlamentar que prometeu acionar o Ministério Público questionando a ocupação dos cargos.

O coordenador do OP disse que não há motivos para defender o fim do Orçamento Participativo, que segundo ele, traz benefícios à população, mas que é prejudicado pelos bloqueios judiciais de recursos. Ele contou que o projeto Prefeitura nos Bairros, em que a população seria ouvida por representantes da administração, não vingou por conta da falta de recursos. Marquinho e Lineu questionaram como foi feito o pagamento do projeto, algo que não ficou esclarecido na audiência.

ESCOLAS – França comentou que a Prefeitura pretende mudar as discussões do OP, envolvendo as escolas das redes privada e estadual. O projeto, segundo ele, que não tem prazo para entrar em vigor, elegeria ‘prefeitos’ nas escolas. Os alunos teriam noções de como funciona a gestão de uma cidade.

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