17 de Maio de 2024

Dólar

Euro

Política

Jornal Primeira Página > Notícias > Política > São Carlos volta a discutir Cidade da Energia com Abimaq

São Carlos volta a discutir Cidade da Energia com Abimaq

03/08/2013 15h05 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
São Carlos volta a discutir Cidade da Energia com Abimaq

O prefeito Paulo Altomani (PSDB) admitiu que a Prefeitura de São Carlos e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq) voltaram a conversar sobre a implantação do projeto Cidade da Energia.

 

“O Luiz Aubert [presidente da Abimaq] disse que se forem resolvidas as pendências da duplicação da Guilherme Scatena e da área que vai receber a Cidade da Energia junto à Cetesb, a Associação pode rever as suas posições”.

Em maio desse ano, a Abimaq divulgou que houve a queda de acordo entre Prefeitura e a Associação diante da ausência de obtenção de autorizações necessárias e pertinentes ao pleno e regular funcionamento da Cidade da Energia, como licenças ambientais.

Na oportunidade citou, ainda, a impossibilidade do cumprimento do convênio em razão da não realização de obras de infraestrutura, de responsabilidade da Prefeitura de São Carlos, no entorno da área.

A reportagem do Primeira Página procurou o presidente da Abimaq para falar sobre o assunto, mas a informação da assessoria de imprensa é que Aubert estava em viagem e retornaria na segunda-feira.

Altomani disse que o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, José Galizia Tundisi, o empresário Antônio Florindo Zanetti, entre outras pessoas para reverter a situação. “A Abimaq tem uma carta de intenções com 47 empresas interessadas em se instalar na Cidade da Energia, o que é um número significativo no momento em que o mundo está ávido por tecnologias alternativas”.

Altomani explica que Tundisi trabalha no Estudo de Impacto Ambiental para a duplicação da pista e da Cidade da Energia.

Tundisi destacou a importância de São Carlos investir em pesquisa e desenvolvimento. “Além de trabalharmos no relatório de impacto ambiental, costuramos parcerias. No arcabouço do projeto, construímos um centro de treinamento internacional, que visa congregar todas as universidades de São Carlos”, observou.

 

PARALISAÇÃO – Em março do ano passado, o processo de duplicação da vicinal Guilherme Scatena, que daria acesso à Cidade da Energia, foi paralisado. A pedido do promotor público do Meio Ambiente, Marcos Funari, a Justiça suspendeu as licencias prévias já recebidas para o início das obras. Os pedidos para licença de instalação e operação também estão suspensos e com isso os trabalhos para a duplicação da estrada foram interditados.

Na ação cível aberta pelo Ministério Público (MP) em 2009, o promotor afirmou que havia indicado à Prefeitura que para duplicar a rodovia e instalar a Cidade da Energia necessitaria de um estudo que avaliasse o impacto ambiental, segundo informou Funari. “É um projeto completo e que necessita de audiências públicas para a discussão do tema. O que a promotoria enxerga é um conjunto de impactos positivos e negativos, que necessitam de medidas de mitigação dos impactos”.

A duplicação da pista está proibida, mas há uma liminar pendente a julgamento e que não tem cronograma para ser julgado.

 

Projeto Cidade da Energia surgiu em 2008

A ideia da Cidade da Energia surgiu em 2008 pela Abimaq e pela Prefeitura de São Carlos, e o local chegou a ser cogitado para receber a Agrishow de 2010, o que não ocorreu.

O convênio para viabilizar a Cidade da Energia previa um centro de eventos e pesquisas na área da bioenergia em uma área de 240 hectares da Embrapa.

 

Do total de investimentos previstos, R$ 50 milhões viriam do governo federal, outros R$ 25 milhões da Abimaq e mais R$ 5 milhões do município de São Carlos.

Recomendamos para você

Comentários

Assinar
Notificar de
guest
0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários
0
Queremos sua opinião! Deixe um comentário.x