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Sposito continua a governar Descalvado interinamente

01/02/2013 10h26 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Sposito continua a governar Descalvado interinamente

Desde o fim do recesso do Judiciário não muda o quadro eleitoral de Descalvado, que continua sendo governada pelo prefeito interino Anderson Aparecido Sposito (DEM), que assumiu há 30 dias a presidência do Legislativo e na subsequência o cargo de prefeito até que a Justiça Eleitoral defina se aceitará os votos de Luis Antônio Panone (PPS) para prefeito ou convoca uma nova eleição (leia abaixo o imbróglio da eleição de Descalvado).

 

O Legislativo volta a ter uma nova sessão na próxima segunda-feira quando começam os trabalhos na Casa. Na ocasião, a vereadora do PT, Ana Peripato, será a primeira mulher a assumir a presidência da Câmara. Ela é a terceira mulher a ser eleita para vereadora na história política de Descalvado.

Segundo a assessoria, Sposito encontrou a Prefeitura com “graves” problemas estruturais. Foi elencado o sucateamento da frota de veículos e falta generalizada de remédios. Os medicamentos já foram licitados e estão em vias de chegar à cidade, disse o assessor Maurício Suriano.

Ele afirmou que para atender os alunos da rede pública na volta às aulas em 14 de fevereiro, todos os ônibus foram revisados e os pneus trocados.

Após eleito, Sposito automaticamente assumiu o cargo de prefeito, como determina a Constituição brasileira, já que nas eleições de 7 de outubro a vaga de prefeito não foi preenchida. Com isso, a vereadora Ana Paula Peripato Guerra (PT), que foi eleita vice-presidente da mesa diretora, assume pelo período a presidência da Casa.

Os eleitores de Descalvado aguardam a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para definir uma possível nova eleição ou dar posse a Panone que teve 100% dos votos válidos computados.

 

ENTENDA O CASO

Eleitores aguardam decisão do TSE sobre votação para prefeito

A Justiça Eleitoral aguarda a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre recurso de José Carlos Calza, do PSDB, que recebeu nas urnas o maior número de votos – foram 9.757 – em 7 de outubro, contudo, foi impedido de registrar a candidatura pela decisão baseada na Lei da Ficha Limpa. Calza teve as contas da Prefeitura desaprovadas pelo Tribunal de Contas Estadual e pela Câmara de Vereadores, referentes ao exercício de 1995. Elas foram caracterizadas pela Justiça Eleitoral como atos dolosos de improbidade administrativa e “insanáveis”.

 

Já o ex-prefeito que em 2012 concorreu à reeleição, Luis Antônio Panone (PPS), que obteve 8.615 votos nas urnas. Acabou não sendo diplomado em 6 de dezembro por conta de um processo que ainda corre no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que levantou suspeita por compra de voto através de uma cesta básica. Panone se defendeu dizendo que caiu em uma armadilha.

Contudo, o relator do caso, juiz eleitoral do TRE, Paulo Hamilton, disse: “Assim, de rigor o reconhecimento do cerceamento de defesa dos recorrentes e, consequentemente, da nulidade da sentença” a decisão ocorrida em 12 de dezembro. Entretanto, o processo não retornou para Descalvado e continua no TRE para nova apreciação para confirmar ou anular a decisão do juiz eleitoral.

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