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Tundisi assume secretaria com a meta de popularizar a ciência

22/12/2012 11h13 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Tundisi assume secretaria com a meta de popularizar a ciência

O novo secretário municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, José Galizia Tundisi volta a atuar na esfera pública do município depois de 13 anos para integrar a equipe de governo de Paulo Altomani (PSDB)  prefeito eleito para comandar São Carlos a partir de 2013.

Na bagagem, Tundisi que inclusive fundou esta mesma secretaria em 1999, no governo de Dagnone de Mello, é considerado o maior especialista em água do Planeta. O professor Tundisi já pediu a inclusão da paste de Meio Ambiente na secretaria. “Eu não concebo o meio ambiente sem uma base de ciência e tecnologia como alicerce”, disse.

Ele tem como meta na sua gestão a frente da secretaria criar um elo entre o conhecimento científico e a sociedade. “A cidade tem três componentes fundamentais que são: um enorme conjunto de conhecimento acumulado pelas universidades instaladas aqui; um conjunto de indústria com parque tecnológico de ponta que produzem para o mercado nacional e internacional e um setor de serviços e comercio pujante. Temos de unir essas forças em prol do crescimento da cidade”, relatou.

Tundisi ressaltou que esses três setores devem ser mais integrados e uma das funções da secretaria e dar condições de criar intersessões e dar o cunho oficial para o processo. Isso, na visão dele, é fundamental. “A administração pública pode dar ao processo uma visão de futuro para que já está estabelecido na cidade como aqueles que podem ter São Carlos como sede de sua futura empresa”.

Um dos projetos elencados por Tundisi é aumentar decisivamente a popularização da ciência na cidade. “Nós queremos que o pensamento científico invada as casas, escolas, indústrias comércio, enfim, que seja o cidadão pense e viva ciência de uma forma como nunca foi feito aqui”.

A missão da secretaria na visão do professor é estabelecer processo e projetos que possam integrar os universos acadêmico e científico com as necessidades do setor industrial em benefício da sociedade. Para ele, tem de se apoiar a inovação, já que os projetos não param só nas indústrias que já estão estabelecidas. “Nossa meta é trazer mais indústrias, entretanto, que sejam qualificadas, que tragam em seu bojo valores agregados que gerem renda e riqueza para o município. Uma empresa que tenha 20 empregados que ganham bem, acaba puxando toda a cadeia por criar na cidade uma rede de interdependência, que gera inúmeros outros negócios”, explicou.

Uma ingerência nos parques tecnológicos, que São Carlos tem dois já estabelecidos, para promover a ampliação e a capacidade de receber mais empresas nascentes está entre as propostas de Tundisi. Outro elemento elencado pelo professor é um melhor uso de instrumentos de financiamento dos governo federal e estadual como CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para acelerar a instalação de empresas de alto valor agregado no segmento tecnológico. “São empresas que podem trazer inovação para a cidade”, disse.

 

Tundisi traz na bagagem uma carreira de sucesso

Histórico – Na bagagem, tem bacharelado em História Natural, pela Universidade de São Paulo (1962), mestre em Oceanografia, pela Universidade de Southampton (1966), Doutor em Ciências (1969), pela USP e Livre Docente em Ecologia (1977), pela mesma universidade. Professor da Escola de Engenharia de São Carlos (1986) e professor titular da USP (1988), fundou o Instituto Internacional de Ecologia, em São Carlos, no estado de São Paulo. Foi vice-presidente da Sociedade Internacional de Limnologia Teórica e Aplicada, de 1986 a 1989, e presidiu o CNPq de 1995 a 1998. José Galizia Tundisi publicou mais de 300 trabalhos em revistas especializadas de 13 países, nas áreas de ecologia e limnologia, planejamento regional e oceanografia biológica.

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merecedroa
merecedroa
11 anos atrás

Nossa…quanta besteria….nada disso na pratica funciona….é tudo ilusório e CNPq, Finep e Fapesp não precisa de um secretário Municipal se envolver, desde que a empresa tenha requisitos consegue apoio …quanta enganação.

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