Vereadores cobram Prefeitura em votação do Plano Plurianual
A Câmara de São Carlos aprovou, por 11 votos a 2, o projeto de lei que estabelece o Plano Plurianual do município para o período 2014-2017. A votação ocorreu em sessão extraordinária na manhã de ontem. Assim como no primeiro turno, as emendas propostas pelo vereador Ronaldo Lopes (PT) foram rejeitadas pelos parlamentares.
A inclusão das emendas em pauta atendeu ao Artigo 222 do Regimento Interno da Casa, o qual determina que “quando a matéria for submetida a dois turnos de discussão e votação, ainda que rejeitada no primeiro, deverá passar obrigatoriamente pelo segundo turno, prevalecendo o resultado deste último”.
A sessão serviu para alguns vereadores efetuarem cobranças à administração Paulo Altomani. O vereador Aparecido Donizetti Penha (PPS) lamentou que no PPA não está incluída a criação da Secretaria da Pessoa com Deficiência. “Não adianta integrantes da administração virem aqui e dizerem que têm pessoas com deficiência na família e não tomarem uma atitude para a criação da secretaria, que é uma promessa do prefeito Paulo Altomani. Estamos perdendo a oportunidade de sermos o nono município do Estado a criar essa secretaria. A pessoa com deficiência está cansada de assistencialismo. Não é com fralda e com cadeira de rodas que resolveremos o problema do deficiente, mas sim atitudes”, discursou. “Acredito no caráter do prefeito, e que a secretaria será criada, pois 24% da população de São Carlos tem alguma deficiência e a Secretaria de Cidadania e Assistência Social atende apenas 1%. Destaco o trabalho da secretária Wiviane [Spaziani Tiberti], mas que é preciso fazer mais”, completou Penha.
INDEPENDENTE
O vereador Dé Alvim (SDD) pediu à Prefeitura que mostre a realidade do Poder Executivo, sem ‘esconder o sol com a peneira’. Ele sugeriu a convocação do ex-secretário de Esportes e Lazer, Zezão Favoretto e do atual, Marcelo Sangaletti, para mostrar a realidade da pasta no município. Novamente, o vereador disse que o seu partido mantém uma postura independente no Legislativo.
O Plano Plurianual tem um custo de R$ 2,6 bilhões para os quatro anos de vigência do Plano e trata do planejamento das ações e metas do governo.
