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Torpedos – 22/2/2013

22/02/2013 10h56 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Torpedos – 22/2/2013

De saída

Nos bastidores comenta-se que o secretário de Serviços Públicos, o italiano Sérgio Angelino, estaria de saída do governo do prefeito Paulo Altomani. A mudança parece questão de tempo. Altomani teria pedido a indicação de nomes a alguns vereadores da base aliada.

 

Sangue novo no PTB

Pelos lados do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), tudo caminha para que o ex-presidente da Prohab, Márcio Cinti, assuma a presidência no lugar de nosso amigo Aldomiro Pedrino, que conduziu a sigla com maestria nos últimos anos.

 

Jovem Guarda

Com a ascensão de Cinti, o partido deve arejar seu trabalho com novas lideranças. Um dos que ganharão lugar de destaque no PTB será, sem dúvidas, o empreendedor Nilson Liberatto. Como diria Ruy Carlos Cereda, “quem viver, verá”.

 

Rodeio

O debate do rodeio deverá voltar com tudo em São Carlos. Uma das maiores adversárias do projeto do vereador Idelso Paraná (PHS) deverá ser a vereadora Laíde das Graças Simões (PMDB), que marcou seus mandatos no Legislativo como uma grande defensora dos animais.

 

Divididas

Como a vereadora Cidinha do Oncológico é do PHS, mesmo partido de Paraná, nesta questão ela deverá estar em posição diferente da colega Laíde, com quem forma a bancada feminina da Casa de Leis. Mesmo se tiver posição contrária ao rodeio, Cidinha deverá ser pressionada pelos caciques tucanos a derrubar um dos últimos tabus firmados pelo PT em São Carlos.

 

Na terrinha

Diante da possibilidade da realização desta grande festa, o nosso amigo Jorginho avisa que um local excelente para a realização da Festa de Peão de São Carlos seria a Exposhow ou o distrito de Santa Eudóxia.

 

Ex-amigos

Dizem que a festa de aniversário de Oswaldo Barba e Newton Lima, que será realizada no dia 3 de março, não deve ter, nem de longe, o glamour, dos 12 doces anos de poder. Afinal, era bem mais fácil arregimentar os “amigos” quando estavam dominando a corte. Agora, muitos dos ex-amigos continuam no poder, servindo agora a um novo senhor… Coisas da política…

 

Cidade contra Cidade 1

Quinta-feira, 21, no programa “Realidade Hoje”, o ex-prefeito Dagnone de Melo recordou uma história cômica que ocorreu nos anos 1970 em São Carlos. Naquele ano, São Carlos participou do quadro “Cidade contra Cidade”, que era organizado por Silvio Santos.

 

Cidade contra Cidade 2

Inconformados com o resultado, que foi a derrota de São Carlos, os são-carlenses, com o orgulho ferido, foram até a Praça Coronel Salles queimarem pilhas e pilhas de carnês do “Baú da Felicidade”.

 

Alegria inédita

Foi o dia mais feliz da vida do empresário Silvio Santos. Com a destruição dos carnês, o homem do Baú economizou muito dinheiro, ficando sem a obrigação de entregar centenas de prêmios aos são-carlenses…

 

Migrando para outros negócios

As incertezas que rondam a produção de laranja nas últimas safras estão fazendo com que produtores de São Paulo migrem para atividades agrícolas mais rentáveis e menos susceptíveis a crises. Muitos citricultores estão arrancando, com máquinas, os pés de laranja. Segundo o ex-secretário de Governo de São Carlos, João Muller, tal fenômeno estaria acontecendo em várias fazendas de Santa Eudóxia.

 

80% do suco

Responsável pela produção de 80% do suco de laranja vendido no mundo, a citricultura paulista perdeu 60 mil hectares, segundo dados do IEA (Instituto de Economia Agrícola). A área plantada de laranja passou de 541 mil hectares na safra anterior para 481 mil hectares hoje.

 

Cana

Nessa área, outras culturas estão tomando espaço – principalmente cana-de-açúcar. De acordo com o IEA, é a pior crise da história da citricultura paulista.  Com os estoques elevados de suco, as indústrias não processaram a quantidade total de laranja produzida nos pomares. Sem compradores, produtores viram parte da produção apodrecer.

 

Cana 2

Segundo o IEA, a substituição de laranja por cana tem preocupado prefeitos paulistas, já que a mudança causa impactos na arrecadação.  “Como muitas cidades não têm usinas de açúcar e álcool, elas deixam de receber os impostos e ficam só com o ônus de abrigar trabalhadores que vêm de outros Estados [com assistência social e saúde]”, diz estudo do IEA.

 

Redução

O produtor Carlos Eduardo Prudente Corrêa Júnior, que chegou a ter 900 hectares de laranja nos anos 90, hoje baixou para 94 hectares.  “A tendência é reduzir ainda mais”, afirmou. “A citricultura não compensa mais.” Só nesta safra, o produtor estima prejuízo de R$ 2,5 milhões. Ele está migrando para a cana-de-açúcar.

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