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Brasil teve 449 mortes por Covid-19 em 24 horas, totalizando 5.466 óbitos

29/04/2020 18h21 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Brasil teve 449 mortes por Covid-19 em 24 horas, totalizando 5.466 óbitos Foto: Reprodução

Dados foram atualizados pelo ministro da Saúde, Nelson Teich, durante audiência pública nesta quarta-feira (29)

O Brasil registrou 449 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 5.466 óbitos pela doença no País. Os dados foram atualizados pelo ministro da Saúde, Nelson Teich, durante audiência pública em sessão virtual do Senado.
Os casos confirmados da covid-19 foram de 6.276 no último dia, anunciou o ministro um incremento de 9% nos diagnósticos pela doença feitos em todo o País. Com o número citado pelo ministro, o Brasil atingiu 78.162 casos confirmados.
Amazonas endurece regra de isolamento e critica ‘pouquíssima’ ajuda federal
O Estado do Amazonas, o primeiro que viu o seu sistema de saúde entrar em colapso por causa da disseminação da covid-19, vai endurecer as regras de isolamento social nos próximos dias.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o governador do Amazonas, Wilson Lima, disse que, o cliente que entrar em qualquer estabelecimento comercial que esteja funcionando, como um supermercado ou uma farmácia, por exemplo, obrigatoriamente terá que usar máscara, ou o local terá que dar essa máscara ao cliente, além de oferecer álcool em gel. Se não oferecer essas medidas de proteção, o local será multado. A autuação será fixada com pagamento de cestas básicas. “O cidadão não será proibido de sair na rua, mas o comércio que recebê-lo sem essas medidas de proteção vai ser multado”, disse Lima.
Manaus, que vive o drama diário de não ter condições de receber e tratar seus doentes pelo novo coronavírus, tem enterrado pessoas em trincheiras. O Amazonas registrou oficialmente, até a última terça-feira (28), 4.337 casos de contaminação e 351 mortos.
Wilson Lima disse ainda que o governo vai colocar todo o policiamento na rua, para orientar as pessoas a ficarem em casa. “Vamos colocar a polícia na rua com mais intensidade, não para coibir, mas para orientar as pessoas. A polícia também vai para as portas dos bancos fazer o distanciamento social das pessoas, que é algo que deveria ser uma obrigação do governo federal”, comentou.
O governador do Amazonas criticou o governo do presidente Jair Bolsonaro pelo “pouquíssimo apoio” que o Palácio do Planalto tem prestado ao Estado. “O governo federal tem ajudado pouquíssimo, é pouco demais diante do problema que a gente tem. Precisamos de mais ajuda. O Ministério da Saúde me garantiu até o fim do dia o que irão me encaminhar”, disse Lima.
Segundo o governador, é urgente o recebimento de pelo menos 100 profissionais, entre médicos, intensivistas e enfermeiros, além de cerca de 100 respiradores e equipamentos de proteção individual. “É o mínimo que precisamos para aguentar pelos próximos dez a 15 dias”, comentou.
Wilson Lima disse que, por enquanto, não vê necessidade de decretar o fechamento total (lockdown) de Manaus e que o acirramento das medidas de restrição de circulação deve ajudar.
“Hoje eu devo ter uma perspectiva mais precisa de quando nós devemos ter o pico da doença. Estamos em uma situação bem complicada, mas não vislumbro a possibilidade de um lockdown. Vamos aumentar as medidas restritivas, faremos um realinhamento de medidas preventivas que nós já tomamos”, disse.
Segundo o governador, apesar das medidas já tomadas de isolamento social, parte da população do Estado passou a descumprir essas medidas, o que tem potencializado o aumento de contaminações. “O problema é que tem ainda muitas pessoas nas ruas, e não em razão de falta de medidas restritivas, mas por conta do próprio entendimento das pessoas, de que isso deve acontecer. O que houve foi um relaxamento das pessoas em cumprir o isolamento social”, afirmou. “Vamos para a rua com toda a nossa equipe, polícia militar, polícia civil, corpo de bombeiros, fundação de vigilância e saúde, para orientar a população a ficar em casa.”

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