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2 mil aderem à greve, estima PM

29/04/2017 11h39 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação
2 mil aderem à greve, estima PM

Centrais sindicais e outros movimentos participaram, em São Carlos, da greve geral nacional contra as reformas da Previdência, Trabalhista e a Lei da Terceirização. A mobilização começou logo cedo, por volta de 3h30 da madrugada de ontem, 27. Os manifestantes se concentraram na garagem da Suzantur, no Distrito Industrial, e impediram a saída dos coletivos, apesar da insistência de alguns motoristas e cobradores.

Sindicatos como Sindspam e Metalúrgicos estimam a participação de 2 mil pessoas.

“Essa greve não é da categoria de motoristas e cobradores. É greve geral. Agora, não podemos forçar os trabalhadores a circular com os ônibus sem garantias de segurança. Os trabalhadores da Suzantur vieram para o trabalho, mas ficaram impedidos de saírem”, disse o advogado do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano, Amador Bandeira.

Parte do funcionalismo público não compareceu ao trabalho. O Sindicato dos Servidores Públicos (Sindspam) estima a participação de quase 2 mil trabalhadores. As maiores adesões aconteceram na Educação e no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).

“Nós conquistamos direitos nas últimas décadas e estamos retrocedendo com essas reformas trabalhistas”, disse o vice-presidente do Sindspam, Lucinei Custódio.

A entidade afirmou que a participação dos servidores nos atos foi construída durante a semana, com a condição de trabalho em áreas essenciais como Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Centro Municipal de Especialidades Médicas (Ceme) entre outros estabelecimentos de saúde.

“Agora, negociamos com a Prefeitura a reposição dessa data, afinal não queremos que os trabalhadores percam o dia de trabalho”, disse o presidente do Sindicato, Adail Alves de Toledo.

Metalúrgicos

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Erick Silva, explicou que duas das três maiores indústrias de São Carlos – Electrolux e Volkswagen – não trabalharam ontem. Representada pelo Sindicato dos Químicos, a indústria Faber Castell parou as atividades; a adesão na Tecumseh do Brasil foi parcial e os funcionários do Centro de Manutenção de Aeronaves da Latam também não trabalharam. A estimativa do Sindicato dos Aeroviários é de que 300 trabalhadores aderiram. “A greve é um direito constitucional e não temos notícias de retaliações dos patrões”, explicou Erick Silva.

Servidores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) chegaram a interromper o fluxo de veículos na rodovia Washington Luís. Depois de 30 minutos, o trânsito foi liberado pela Polícia Rodoviária.

 

Escolas municipais aderiram em peso à greve

 

Segundo a Prefeitura de São Carlos, os Restaurantes Populares funcionaram normalmente. Dos 15 agentes de trânsito (amarelinhos), três não compareceram ao trabalho. A Garagem da Prefeitura não registrou faltas.

No Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), 30% dos serviços essenciais foram mantidos. A Secretaria de Educação foi a mais penalizada com as manifestações. Foram 42 escolas fechadas, 10 parciais e 5 normais. As Unidades Básicas de Saúde e o Centro de Especialidades Médicas (Ceme) funcionaram.

A Apeoesp afirmou que 20 escolas de São Carlos aderiram ao movimento. Os bancos não aderiram à paralisação, segundo o Sindicato dos Bancários.

A Santa Casa de São Carlos emitiu nota informando que as manifestações não afetaram o funcionamento do hospital. A Comunicação da Santa Casa informou que a greve de ônibus não afetou o funcionamento do Hospital. O quadro de funcionários estava completo, principalmente equipes de Enfermagem e Médica. 

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