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É grande o número de agressões a crianças

14/04/2012 20h59 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
É grande o número de agressões a crianças

Mesmo sem dados estatísticos concluídos, o Conselho Tutelar de São Carlos afirma que o número de agressões a crianças é grande na cidade e chega a assustar. As agressões mais comuns, segundo a conselheira Rosa Helena Aparecida Polese, são as queimaduras, marcas de cintas, chineladas, agressão com pedaços de paus. “Não temos um número exato, precisamos levantá-lo, mas em todos os dias acompanhamos casos de agressão à criança”, afirma a conselheira. Geralmente a agressão é cometida pela mãe ou pelo pai.

 

O Conselho Tutelar age quando há denúncias. “Dependendo do caso, retiramos a criança do agressor, do pai ou mãe. Procuramos os familiares. E fazemos o boletim de ocorrência e corpo de delito”, explica. Porém quem decide onde ou com quem a criança irá ficar é a Vara da Infância e Juventude. “Toda criança que sofre violência é acompanhada pelo Conselho Tutelar e por psicólogo”, disse.

Outra forma de agressão muito comum é a agressão verbal. “Temos muitos casos também de agressão verbal contra a criança, onde ela sofre abusos psicológicos”, explica Rosa.

Para a conselheira, as agressões acontecem em todas as classes sociais, porém as maiores denúncias ocorrem na periferia “Às vezes da classe alta que não denuncia. Os mais pobres são os que mais sofrem com este tipo de agressão”, finaliza.

 

ESTUDOS – Mães que são violentas com seus filhos pequenos colaboram para aumentar o risco de essas crianças desenvolverem comportamentos agressivos, como o bullying, de acordo com estudo publicado na edição recente da revista Pediatrics. Os pesquisadores entrevistaram cerca de 2.500 mães sobre a quantidade de vezes que elas haviam espancado seu filho de três anos de idade no mês anterior. Quase metade das mães disse que não havia batido na criança, durante o mês anterior, 27,9% disseram que bateram nos filhos de três anos de idade, uma ou duas vezes no mês anterior e 26,5% disseram ter castigado seu filho fisicamente mais que duas vezes.

Os pesquisadores também perguntaram às mães sobre o comportamento agressivo das crianças, se eram provocadoras, cruéis, ou propensas a entrar em brigas com outras crianças, tanto no momento em que tinham três anos de idade, quanto aos cinco anos. Concluiu-se que as crianças que recebiam castigos corporais apresentavam maior incidência de comportamentos agressivos com a própria família e com os colegas.

Os cientistas recomendam que uma boa tática para afastar a resposta agressiva é recompensar o bom comportamento deles. Isso pode incluir o ensino sobre o que é o mau comportamento e tentar evitá-lo em vez de apenas reagir a ele, uma vez ocorrido. Os pais podem usar sistemas de recompensa, como gráficos de brincadeiras com adesivos e brinquedos pelo bom comportamento.

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