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Em São Carlos, 200 pessoas participam da 2ª Marcha das Vadias

25/05/2013 16h05 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Em São Carlos, 200 pessoas participam da 2ª Marcha das Vadias

Na manhã deste sábado, 25, aconteceu em São Carlos a segunda Marcha das Vadias. A manifestação reuniu mais de 200 pessoas no centro da cidade com o objetivo de ressaltar questões sobre a violência de gênero.

De acordo com Maria Estela Andrade, manifestante e integrante da Frente Feminista de São Carlos, coletivo que promove a Marcha das Vadias, o principal objetivo é chamar atenção para todo tipo de violência, não só contra a mulher, mas também em relação ao machismo, homofobia e fazer as pessoas perceberem que, apesar da mulher ter bastante espaço na sociedade, existe muito que lutar.

Cibele Aparecida de Oliveira Ferreira, também integrante da Frente, diz que essa segunda edição da marcha é fruto de um ciclo que se fecha e resulta no início de outro. “A Frente Feminista surgiu com o intuito de fazer a primeira marcha acontecer, foi um sucesso e um impacto para a cidade. Foi muito significativo, poder debater a questão de gêneros e a situação da mulher nos dias de hoje foi uma grande vitória. Um ano depois, observamos que as iniciativas estão dando certo e conseguimos trazer as questões da violência contra mulher para fora da universidade”, opina. “Nessa edição também colocamos quais são os tipos de violências que as mulheres sofrem, as demandas que ainda existem com relação às leis que as defendem e quais avanços estão sendo obtidos”, acrescenta Cibele.

Para o professor e manifestante Airton Moreira Junior a Marcha das Vadias é a luta contra a opressão machista. Ele aponta que homens também são atingidos por essa opressão e cita o episódio que ocorreu na USP de São Paulo, em que um aluno foi hostilizado por professores e colegas por usar saia dentro da universidade. “Os homens, pelos padrões de vestimentas impostos pela sociedade, também sofrem a opressão machista. Queremos trazer esse assunto à tona fora na instituição de ensino”.

Em relação às críticas recebidas, Maria Estela afirma que elas sempre existirão. “Quem organiza é a Frente Feminista e este é um trabalho contínuo realizado ao longo do ano. As críticas vão surgir para qualquer movimento, ainda mais pela marcha ser algo novo, recente, podemos assim dizer. As pessoas não estão acostumadas a pensar no termo vadia além de como ele é usado normalmente”, conclui a manifestante.

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Beto
Beto
10 anos atrás

Contra a corrupção eles nao fazem passeata

Romeo
Romeo
10 anos atrás

Agora eu te pergunto: e ao quê isso leva?

Curi
Curi
10 anos atrás

Foi lindo!

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