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Histórias de mulheres que vivem para comunidade

08/03/2012 12h34 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Histórias de mulheres que vivem para comunidade

Em Ibaté, encontramos mulheres de garra e com anos de história para contar. Entre elas se destacam Vitória Zanin e Dirce Lopes Perucci, ambas com atuação diretamente com a comunidade.

 

Vitória, 61 anos, nascida em Ibaté, casada e mãe de cinco filhos, é a diretora do Departamento de Promoção e Bem-Estar Social do município e atua com outras mulheres. “Hoje aqui só temos mulheres e falamos com homens de igual para igual. Conquistamos muito fácil nosso espaço, um exemplo é termos uma mulher como presidente”, comenta. “Eu entendo por mulher aquela que cuida da casa, educa os filhos e ainda trabalha fora. O homem educa os filhos e trabalha fora, mas não cuida da casa, pelo menos não é regra. Nós somos completas!”, comenta alegremente.

Para Vitória, em alguns casos, em questões de remuneração o homem ainda é mais valorizado que as mulheres. “Sei de cargos iguais que recebem salários diferentes por ser homem ou mulher. A gente lida com o ser humano com a cabeça e com o coração. A mulher tem aquele lado de mãe e avó. Quando vamos acompanhar algum problema no Fórum, sentimos mais uma vez isso”, conta Vitória.

 

OUTRA HISTÓRIA – Dirce, 62 anos, nascida em Ibaté, casada e mãe de dois filhos, é a coordenadora do Centro Comunitário de Ibaté e também do Centro da Melhor Idade.

Em meio à organização dos eventos que acontecem hoje em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, se emociona ao contar que nasceu em um dos principais pontos da cidade, na rua Paulino Carlos. “Nasci na frente da praça onde atualmente é a igreja matriz. Nasci ali, cresci, me casei, passei minha vida ali e hoje moro em outra casa, mas na mesma rua. Vi Ibaté e as árvores crescerem e a mulher a ganhar seu espaço”, conta.

Dirce conta que nunca encontrou preconceitos. “Sempre trabalhei e fui valorizada por meu trabalho. Hoje, ainda tem muita mulher que sofre por ser uma mulher. Você vê no trânsito que sempre tem alguém que faz a brincadeira “tinha que ser mulher”. Mas eu acredito que um dia este cenário vai mudar, as mulheres estão muito à frente”, comenta destacando casos de mulheres que atuam na construção civil, dirigem ônibus, entre outras profissões antes vistas só para homens.

“Eu nasceria mulher novamente e com as mesmas características que acho que toda mulher deve ter: ser feminina, educada, doce, compreensiva, amorosa, sorridente e vaidosa”, finaliza Dirce.

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