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Ibaté: Lixo e mato alto incomodam moradores do Cruzado

14/02/2014 10h33 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Ibaté: Lixo e mato alto incomodam moradores do Cruzado

Uma casa abandonada no Jardim Cruzado tem tirado o sono dos moradores da rua Otávio Câmara. Após a morte da proprietária do imóvel, há seis meses, o local virou ponto de descarte irregular de lixo e de usuários de drogas. O mato alto também tomou conta do terreno e animais peçonhentos invadem as casas vizinhas.

 

A dona de casa Rose Pereira Machado está preocupada com a quantidade de escorpião, ratos e cobras que já foram achados no local. Sua casa, que fica em frente ao terreno já foi invadida pelos “animais indesejados”. “Está horrível. O mato cresceu e ninguém vem limpar. A gente liga na prefeitura e eles falam que vão vir, mas até hoje nada. O problema é grave. As crianças não podem ficar brincando na rua por causa da sujeira”, reclama a moradora.

Para Rose, além da falta de cuidado dos herdeiros da proprietária, a população também contribuiu para que o lixo se acumulasse. “As pessoas acabam olhando o terreno, eles acham que é abandonado, não tem dono e jogam lixo. O mau cheiro é forte”. 

As casas construídas no terreno está em ruínas e moradores afirmam que muitos usuários de drogas utilizam o local para consumir maconha, crack. A falta de segurança é outro ponto destacado pelos moradores. A aposentada Clarice Bueno, que mora próximo, também ressalta que guardas municipais passam pelo local, olham e não fazem nada. “A gente se sente insegura aqui. O lixo incomoda, o mau cheiro incomoda e a falta de polícia também. Com esse calor a gente é obrigada a ficar dentro de casa, porque aqui fora não dá”.

Outra reclamação da população do Jardim Cruzado é quanto à conservação das praças. Algumas deles existente no bairro estão com a iluminação quebrada, muros pichados, bancos quebrados. Para o aposentado Almir Souza de Jesus, 67, os jovens dos bairros são os maiores culpados pelos estragos, já que ao invés de utilizaram de forma consciente as praças, eles depredam o bem público. “A molecada não respeita. Ficam jogando pedras nas lâmpadas, quebram tudo”, disse Souza. Para ele a prefeitura deveria colocar uma viatura da Guarda Municipal para fazer ronda no bairro, principalmente à noite, quando, segundo ele, alguns jovens se reúnem e acabam quebrando.

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