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Neto resgata esculturas elaboradas pelo avô em Itirapina

01/04/2017 21h00 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação
Neto resgata esculturas elaboradas pelo avô em Itirapina

Uma ficção, buscar em todo o mundo as esculturas que foram criadas pelo avô, esse é o objetivo do advogado Adelson Sampaio, que mesmo sem conhecer o antepassado, Arthur Sampaio, se dedica em procurar e encontrar as obras de arte. 

Adelson Sampaio começou as pesquisas há mais de 12 anos, o que exigiu investimento e muita dedicação, afinal já são mais de 100 mil horas de estudos sobre a arte do avô. O resultado desse trabalho vem chamando atenção da imprensa e conquistando admiradores por onde a notícia é divulgada. “Muitas reportagens já foram feitas, mas sempre tem um assunto novo sobre o legado do escultor, informações sobre o acervo não são divulgadas por vários motivos e até mesmo para não dificultar uma negociação em andamento ou em finalização”, comentou o advogado. 

A persistência de Adelson foi o que resultou no sucesso da localização das esculturas, pois o advogado nem sequer chegou a conhecer o avô, nem fotografia dele tinha, com a família nem uma peça ficou, mas se esforçou acima dos limites, enfrentou enormes desafios e fez grandes sacrifícios para conseguir localizá-las.  

O advogado realiza as buscas e pesquisas como um verdadeiro garimpeiro, tudo em busca das preciosas e fascinantes esculturas, que se destacam por sua beleza e exclusividade. “Com estudos e pesquisa, descobri que meu avô produziu as peças com amor e cada obra localizada por mim representa um avanço nesta grande missão”, disse.

Segundo Adelson, o escultor morreu em 1960 e aprendeu a arte ainda criança, se lapidou e se transformou em um mestre, produzindo centenas de obras. “A maior parte da coleção reflete as espécies da natureza. Do reino animal, por exemplo, há esculturas de espécies, as quais, quando observadas parecem estar vivas. Na coleção há pássaros, peixes, jacarés, tatus, tucanos, garças, galos e outros objetos de uso pessoal e de decoração”, contou o advogado.

Cada peça encontrada é resgatada e preservada pelo advogado. “O que mostra que sua arte não morreu, suas obras estão vivas, seguindo o pensamento do artista que criava belas obras de artes com beleza e sentimentos transmitindo a importância da preservação das espécies através da arte. As obras do artista expressam o belo em qualquer idioma”, ressaltou Adelson. 

As imagens das obras e informações sobre o Arthur Sampaio estão chegando ao exterior pelas redes sociais e e-mails. O advogado revela estar sempre acompanhando os acontecimentos sobre arte no Brasil e no mundo e afirmou que o mercado de arte cresceu. “As grandes galerias de New York e Europa expandiram os negócios para outros continentes, atualmente os russos, os colecionadores chineses e os árabes estão investindo muito bem em arte, a exemplo da conferência que aconteceu em Doha, no Qatar, no último dia 10 março. Tenho recebido vários convites para mostrar o trabalho do escultor, mas sem interesse em vender, ao contrário, comprar ainda mais peças do meu avô’, finalizou Adelson.  

 

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