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Região Central tem maior salto no PIB Paulista

Salto no PIB foi de 2,7% com relação a 2022, maior do que o da Região Metropolitana de São Paulo, que avançou 2,1%

25/04/2024 23h56 - Atualizado há 1 semana Publicado por: Redação
Região Central tem maior salto no PIB Paulista Embrapa/Agência Brasil/Divulgação

A Região Administrativa Central do Estado de São Paulo, com 26 municípios e na qual São Carlos e Araraquara estão inseridos, registrou, em 2023, o maior crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de todas as regiões paulistas pesquisadas. O salto no PIB foi de 2,7% com relação a 2022.

A Região Central Paulista representa 1,9% do PIB Estadual. As informações são é do SEADE e da Secretaria Municipal da Fazenda de São Paulo. O PIB da Região Central fechou 2023 em R$ 59,7 bilhões. O PIB total do Estado de São Paulo ano passado ficou em R$ 3,2 trilhões.

O PIB é um indicador que reflete a soma de todos os bens e serviços produzidos em dado período e determinada região. O Seade desenvolveu diferentes metodologias de cálculo do PIB, que permitem a análise das principais tendências da economia do Estado de SP.

Este trabalho é divulgado regularmente por meio dos produtos PIB+30, PIB Mensal, PIB Trimestral e PIB Regional. Além disso, em parceria com o IBGE, o Seade calcula o PIB anual e o PIB dos municípios paulistas.

DEMAIS REGIÕES

A Região Metropolitana de São Paulo cresceu 2,1% no ano passado com relação ao mesmo período do ano anterior.  Em terceiro lugar aparece a Região Administrativa de Barretos, que teve crescimento de 2% no PIB.  A Região Administrativa de São José do Rio Preto ficou em quarto lugar, com salto do PIB de 1,7% de 2022 para 2023.  A Região Administrativa de Sorocaba (0,7%), a Região Administrativa de Franca (0,4%) e a de Região Presidente Prudente (+ 0,2) também apresentaram números positivos de crescimento.

A Região Administrativa de Marília fechou 2023 com crescimento de 0% ante 2022. AS demais regiões apresentaram recuo no PIB. A Região Administrativa de Araçatuba teve uma queda de- 0,6% em 2023, a Região Administrativa de Ribeirão Preto teve uma redução de 0,7% no PIB e a Região Administrativa de Campinas registrou uma queda de 0,9, %. A Região Administrativa de Registro (- 1,1%) Região Administrativa de Bauru (-1,2%), a Região Administrativa de São José dos Campos (- 1,6%), também viveram uma queda no PIB.

Mas os piores números vieram do litoral, com a Região Administrativa de Santos, onde o PIB recuou 2,7% e na Região Administrativa de Itapeva, onde o recuo na geração de riquezas chegou a 5,7%.

ECONOMIA PAULISTA

Diversificada e complexa, a economia paulista é a grande fornecedora de bens de consumo, bens de capital, insumos e serviços para as demais regiões do Brasil e também para o exterior. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o Estado de São Paulo representa 31,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (2020). A riqueza produzida pelo Estado somou mais de R$ 2,44 trilhões, o que se traduz em um PIB per capita de R$ 52.992,00. Esse valor é 50,71% maior que a média nacional (IBGE e Seade).

A análise da participação dos setores de atividade econômica na geração de riquezas indica o significativo predomínio dos serviços (65,64%) em relação à indústria (17,07%) e à agropecuária (1,41%).

O Estado de São Paulo concentra mais da metade da produção das instituições financeiras brasileiras, sobressaindo-se também nos serviços prestados às empresas (47,91%), serviços de informação (45,43%) e saúde e educação (33,85%).

 

CRESCIMENTO DO PIB REGIONAL EM  2023:

Região                                               Variação do PIB REGIONAL

 

1 – Região Administrativa Central                                         + 2,7%

2 – Região Metropolitana de São Paulo                                + 2,1%.

3 – Região Administrativa de Barretos                                 + 2,0%,

4 – Região Administrativa de São José do Rio Preto         +1,7%

5 – Região Administrativa de Sorocaba                                + 0,7%

6 – Região Administrativa de Franca                                    + 0,4%,

7 – Região Presidente Prudente                                              + 0,2

8 – Região Administrativa de Marília                                        0,0%

9 – Região Administrativa de Araçatuba                               – 0,6%,

10 – Região Administrativa de Ribeirão Preto                     – 0,7%

11 – Região Administrativa de Campinas                              – 0,9%.

12 – Região Administrativa de Registro                                – 1,1%

13 – Região Administrativa de Bauru                                    -1,2%

14 – Região Administrativa de São José dos Campos        – 1,6%

15 – Região Administrativa de Santos                                   – 2,7%

16 – Região Administrativa de Itapeva                                 – 5,7%

Fonte: FUNDAÇÃO SEADE

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