São Carlos registra mais dois homicídios
Entre domingo e segunda, São Carlos registrou dois homicídios. Uma mulher identificada como Iraci Pereira da Silva, 36 anos, foi morta enforcada no interior de uma Chácara localizada na Rua Beatriz Ferreira de Almeida Faccin, na Vila São José, por um homem de 56 anos, na noite do último domingo.
Vizinhos do local de onde ocorreu o fato, ao ouvirem os gritos da vítima, que era moradora de rua, acionaram a Polícia Militar. Ao perceber a chegada das viaturas no local, o acusado, que já teria ligado para um dos filhos informando que teria feito “uma besteira”, conseguiu empreender fuga e até o momento não foi localizado. Segundo consta, o acusado mantinha relações com várias mulheres no local e também era usuário de entorpecentes.
Uma Unidade de Suporte Avançado (USA) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi até o local, porém apenas pôde ser constatado o óbito da mulher pelo médico responsável da equipe.
Duas espadas e uma espingarda de fabricação artesanal foram encontradas durante buscas no interior do imóvel. Também foi constatado que, após os trabalhos de perícia técnica realizados pela Polícia Científica, o corpo não apresentava sinais de agressões, bem como ferimentos ocasionados por objetos cortantes e arma de fogo. Foi somente constatado uma lesão na região do pescoço, o que indica um estrangulamento da vítima.
Outro caso – Na manhã de ontem, o corpo de um homem, cuja identidade e idade não foram reveladas, foi encontrado por populares que acionaram a Polícia Militar nas proximidades da linha férrea na região da Praça Itália.
A vítima foi incendiada e teve o corpo parcialmente queimado pelo fogo, o que o levou à morte na noite do último domingo, segundo a equipe de peritos da Polícia Científica.
Nas proximidades do corpo, foram encontradas uma lâmina cortante de uso hospitalar e um galão com cheiro de combustível, que possivelmente foi utilizado pelo autor do homicídio. Segundo apurado, a vítima era morador de rua.
O delegado de polícia responsável pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Gilberto de Aquino, também compareceu no local dos fatos e realizou um levantamento de dados para dar início às investigações a fim de se chegar até o responsável pela morte. Aquino apurou também que o morador de rua era conhecido como Cowboy e frequentava o local para o uso de entorpecentes com outros indivíduos.
