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Vendedor demora mais de uma hora para entrar em banco

06/01/2012 07h37 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Vendedor demora mais de uma hora para entrar em banco

Durante a tarde da última terça-feira (03), o vendedor Ademir Bitelli, 56, demorou mais de uma hora para conseguir entrar na agência do Banco Itaú localizada à avenida Sallum, 922. Isso porque, após inúmeras tentativas, a porta detectora de metais da instituição financeira não destravava, o que o impediu de adentrar ao recinto mesmo tendo obedecido o procedimento de colocar celulares e chaves no compartimento específicio existente nestas portas.

Segundo Bitelli, o segurança do banco lhe disse que o problema era a bolsa que portava. “Eu ia deixar a minha bolsa onde? Na rua? É minha ferramenta de trabalho, está cheia de documentos. Eu não sou ladrão, pago imposto, tudo certinho. Eu não tentei entrar com nada fora do normal, é uma bolsa de trabalho, com uma série de coisas que eu utilizo no meu dia-a-dia. Já que eles restringem a entrada com certos tipos de objetos, que eles tenham a opção de um guarda-volumes como outros bancos já têm”, declara.

No entanto, segundo o gerente geral da agência em questão, Jair Cassamasso Junior, hoje, nenhuma agência no Estado de São Paulo possui guarda-volumes. Além disso, o cliente deve ir ao banco levando consigo apenas os documentos necessários para realizar as transações que deseja. “Ele portava uma bolsa grande que estava travando na porta detectora de metais. Nós sugerimos que ele deixasse a bolsa com o filho, que estava do lado de fora da agência, mas ele não aceitou. O banco tem que estar de acordo com as normas de segurança cabíveis, pois zelamos pela segurança dos nossos clientes”, esclarece.

Mesmo após a abordagem e verificação de elementos suficientes para a constatação de que o indivíduo não se tratava de um criminoso, Bitelli afirma que os seguranças do banco foram categóricos. “Disseram que eu não ia poder entrar, pois aquelas eram normas de segurança do banco”, lembra.

Depois de muita discussão, Cassamasso constatou que, de fato, o problema era a estrutura metálica da qual a bolsa era composta e destravou a porta para que Bitelli tivesse acesso ao banco e pudesse efetuar o pagamento de suas contas. “Eu fiz um boletim de ocorrência por contrangimento e se virar ação, vou dar continuidade, porque não é justo me sentir constrangido devido a uma bolsa. Se eu fosse um bandido, tinha entrado com uma arma de porcelana, uma arma de borracha e acabou. Quando são pessoas honestas em questão, somos barrados. Talvez por incompetênica do funcionário ou do próprio banco, não sei”, finaliza Bitelli.

 Edição Jeferson Vieira

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