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Exposição sobre Londres está aberta no saguão da Biblioteca Comunitária

06/11/2014 20h12 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Exposição sobre Londres está aberta no saguão da Biblioteca Comunitária

Morei de forma intermitente na capital britânica entre 2011 e 2014, onde desenvolvi pesquisas no Instituto de Educação da Universidade de Londres. Atualmente, a antiga Londinium, denominação que remete à sua origem romana, tem mais de oito milhões de habitantes e é um dos mais importantes e influentes centros financeiros do mundo, ao lado de New York, Tokyo e Paris. Considerada, até 1925, como a maior cidade do mundo, quando foi ultrapassada por New York, Londres é perpassada, no seu cenário urbano, por contrastantes mosaicos culturais, religiosos, arquitetônicos e populacionais.

A partir de 1940, quando o “império onde o sol nunca se punha” começou a desmoronar, Londres foi se transformando em uma cidade multicultural devido aos sucessivos fluxos emigratórios oriundos dos países que faziam parte do antigo sistema colonial ou da hoje denominada Commonwealth, tais como: Nigéria, Hong Kong, Uganda, Jamaica, Índia, Bangladesh, Paquistão e outros. Sendo assim, Londres agora é uma espécie de Babel moderna, pois, em meio à sua diversidade étnica e religiosa, estima-se que convivam mais de 300 idiomas e talvez sejam essas manifestações tão diversas o seu maior encanto. No período em que lá vivi, impressionou-me a combinação de valores criados por gerações pretéritas com os do presente e essa heterogeneidade inspirou-me a fotografar paisagens cotidianas marcadas pelas condições próprias de cada uma das quatro estações do ano que modificavam alternadamente o espaço urbano. Das centenas de fotos que tirei, apresento apenas 65 delas. Aqui, o meu interesse é mostrar os possíveis contrastes que se expressam em um determinado modo de se viver em sociedade, mas que, ao mesmo temo, trazem em si elementos das construções humanas que anunciam dialeticamente novas utopias do futuro do presente. Por fim, uma pequena observação sobre as legendas: optei por nominá-las, em regra, pela localização geográfica de onde as fotos foram tiradas e também por manter os nomes originais dos locais indicados.

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