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Sesc recebe Vitor Patalano com o projeto ‘Me and The Plant’

18/01/2013 16h22 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Sesc recebe Vitor Patalano com o projeto ‘Me and The Plant’

‘Me and The Plant’ é o projeto que o músico Vitor Patalano apresenta nesta sexta-feira, 18, no Sesc São Carlos que lançou seu álbum de estréia “The Romantic Journeys of the Pollen”. O som é marcado por uma variedade de influências que passam pelo indie rock, o folk e o western pop. O show será às 20h e a entrada é franca.

 

O projeto “Me and The Plant” contou com a produção musical de Kassin, e com mixagem do engenheiro de som e produtor norte-americano, Roy Cecala, responsável por discos de nomes como John Lennon, Frank Sinatra, Patti Smith e Madonna, Aerosmith e Sting.

Produtor musical graduado na London School of  Sound, o carioca radicado em  São  Paulo há mais de dez  anos, Vitor  Patalano se mudou para a capital paulista para trabalhar como redator publicitário, mas sua paixão pela música falou mais alto.

Em meados de 2009, Vitor isolou-se na Patagônia e iniciou a composição do álbum. Pegou estrada com um estúdio portátil na mala e foi até Ushuaia, a cidade mais ao sul do hemisfério.

Inspirado pela exuberância natural das cordilheiras e glaciares, compôs e gravou uma música por dia, durante 30 dias, em uma cabana à beira do canal de Beagle, na chamada Terra do Fogo. Deste universo lírico foram extraídas as 14 canções que compõem “The Romantic Journeys of the Pollen”.

“Nunca estudei teoria. Fui pegando instrumentos e experimentando com eles enquanto iam aparecendo na minha frente, sem seguir as formas musicais pré-concebidas. Acho que seria mais apropriado dizer que eu tive uma grande deformação musical”, conta Vitor Patalano.

Sobre o projeto “Me and the Plant”, Vitor diz que o isolamento absoluto o fez criar uma parceria absoluta com a natureza.  “Outros parceiros vieram depois. Kassin trouxe Bubu e Barba do Los Hermanos e o Lobatinho do Rappa e depuramos os esboços daquela contemplação. Depois montei uma banda em São Paulo chamada Rocco Bidlovski com alguns parceiros. Mas a primeira a ouvir as músicas é sempre a planta”.

“Cordillera Girl” foi a primeira música composta por Vitor durante o isolamento em Ushuaia.  Na letra, o compositor compara a cordilheira a uma mulher, sua nova musa.

A forte lírica de Vitor não deixa dúvidas sobre sua potencialidade como letrista. Em “Cutoff”, por exemplo, o compositor brinca com o significado dos parâmetros básicos de um sintetizador – cutoff, decay, sustain –, fazendo uma conveniente metáfora entre o lamento de uma árvore cortada e os sentimentos de afastamento, decadência, permanência e liberdade humanos.

“Não sei exatamente definir meu trabalho. Mas se pudesse fazer um autorretrato, faria algo parecido com o Girassol, do Van Gogh. Quanto às minhas influências, a psicodelia seria a mais forte delas. Toda psicodelia, por sinal, vem das plantas”, afirma Vitor Patalano.

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